Corrida pela Prefeitura de São Paulo: empate técnico entre Boulos e Nunes

A disputa pela Prefeitura de São Paulo segue acirrada, com um empate técnico entre os principais candidatos, conforme aponta a mais recente pesquisa do Datafolha. O levantamento, realizado nos dias 27 e 28 de maio com 1.092 eleitores, revela que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem 24% das intenções de voto, enquanto o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) possui 23%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que configura o empate técnico.

Cenários de disputa

Em um cenário sem o apresentador José Luiz Datena (PSDB) e o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), as posições se invertem numericamente, com Nunes atingindo 26% e Boulos, 24%. Esse segundo cenário reflete a possibilidade de desistências e alianças políticas que podem influenciar o resultado final da eleição.

Outros candidatos

Na configuração que inclui Datena e Kataguiri, há um empate no segundo pelotão. Datena e a deputada federal Tabata Amaral (PSB) possuem 8% cada, seguidos pelo coach Pablo Marçal (PRTB) com 7%. Marina Helena (Novo) e Kataguiri registram 4% cada, enquanto candidatos como João Pimenta (PCO), Fantauzzi (DC), Ricardo Senese (UP) e Altino (PSTU) têm 1% cada. Votos em branco ou nulo somam 13%, e 5% dos eleitores não opinaram.

Impacto das desistências

O segundo cenário, sem Datena e Kataguiri, favorece Nunes, que herda uma parcela significativa dos votos desses candidatos. Nunes atinge 26% dos votos de Datena e 24% dos de Kataguiri, enquanto Marçal recebe 27% dos votos de Kataguiri, e 26% dos eleitores de Datena optam por voto em branco ou nulo.

Desempenho dos líderes

Na pesquisa espontânea, Boulos lidera com 13% das intenções de voto, seguido por Nunes com 9%. Datena, Marçal e Tabata têm 1% cada. A inserção de novos nomes, como Datena e Marçal, alterou o cenário geral, redistribuindo o apoio entre os principais candidatos.

Base eleitoral

Nunes mantém o apoio majoritário de eleitores que votaram em Jair Bolsonaro em 2022 e daqueles que aprovam sua gestão. Já Boulos enfrenta desafios devido à sua associação com o MTST, o que pode afastar parte do eleitorado conservador.

Candidatos em ascensão

Pablo Marçal se destaca entre os eleitores mais jovens e evangélicos, enquanto Tabata Amaral busca consolidar sua posição com o apoio de figuras influentes como o vice-presidente Geraldo Alckmin.

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