A decisão da juíza Celina Kiyomi Toyoshima de suspender a segunda votação na Câmara Municipal de São Paulo do projeto de privatização da Sabesp é significativa, pois destaca a importância da transparência e da participação pública em questões que afetam diretamente a população. A exigência de um estudo de impacto orçamentário e a realização de audiências públicas antes da votação final são medidas que visam garantir que todas as informações relevantes sejam consideradas e que haja espaço para o debate democrático.
A manifestação da Defensoria Pública de São Paulo ressalta a importância de permitir que a população tenha voz nesse processo e destaca a preocupação com os impactos que a privatização da Sabesp pode ter, especialmente para os grupos mais vulneráveis. A realização das audiências públicas de forma adequada e transparente é essencial para garantir que as preocupações e opiniões da comunidade sejam ouvidas e levadas em conta pelos legisladores.
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A votação em primeira instância já foi marcada por tensões e protestos, demonstrando a forte divisão de opiniões sobre o tema. A decisão da juíza e a exigência de um estudo de impacto orçamentário antes da segunda votação são passos importantes para assegurar que a decisão final seja tomada com base em informações sólidas e em respeito aos princípios democráticos.