No último sábado, 9 de março de 2024, uma cena de violência chocou passageiros na estação Engenheiro Goulart das linhas 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra um homem sendo agredido por quatro agentes de segurança terceirizados da empresa, em uma confusão cujo início não foi capturado nas imagens.
No vídeo, que começa com um trem partindo da estação e a briga em andamento, é possível ver o homem de bermuda e camiseta branca sendo imobilizado pelos agentes, com um deles desferindo socos mesmo após a imobilização. A ação agressiva dos agentes levanta questionamentos sobre o uso desproporcional da força, visto que o passageiro já estava contido.
A CPTM se pronunciou oficialmente sobre o incidente, repudiando veementemente qualquer forma de violência e declarando que o comportamento dos agentes envolvidos não reflete os valores da companhia nem os procedimentos de seus colaboradores terceirizados. De acordo com a nota divulgada pela empresa, os três vigilantes terceirizados diretamente envolvidos na ocorrência foram desligados de seus serviços na CPTM e não serão mais autorizados a atuar na companhia.
O vídeo da briga na estação Engenheiro Goulart levanta questões sobre os protocolos de treinamento e supervisão dos agentes de segurança terceirizados pela CPTM, além de destacar a importância de uma investigação completa para esclarecer os eventos que levaram à violenta altercação. A empresa também enfatiza o compromisso em garantir a segurança e o bem-estar dos passageiros, reforçando a necessidade de respeito aos direitos humanos e à integridade física de todos os usuários do transporte público.
Veja nota completa da companhia sobre o ocorrido:
“A CPTM repudia qualquer tipo de violência e o comportamento apresentado nas imagens sobre a abordagem em atendimento à denúncia de agressão entre passageiros dentro do trem, ocorrida na Estação Engenheiro Goulart, Linha 12-Safira, neste sábado (09/03), por volta das 14h50, não faz parte dos valores da companhia, do treinamento e dos procedimentos dos colaboradores e funcionários terceirizados.
Os três vigilantes terceirizados envolvidos diretamente na ocorrência não prestam mais serviços para a CPTM e não voltarão a atuar na companhia.”
Com informações do Diário dos Trilhos.