Prefeitura de São Paulo mantém tarifa de ônibus em R$ 4,40 para 2024

A Prefeitura de São Paulo vai manter a tarifa de ônibus no valor de R$ 4,40 em 2024.

Como mostrou o Mobilidade Sampa, o Governo de São Paulo vai aumentar a tarifa dos trens do Metrô, ViaQuatro, ViaMobilidade e da CPTM, para R$ 5,00 a partir de 1° de janeiro de 2024.

  • Acompanhe o Mobilidade Sampa também nas redes sociais: estamos no X (antigo Twitter), Facebook, Instagram, Threads, Bluesky, YouTube e LinkedIn. Se preferir, participe dos nossos canais no WhatsApp e Telegram para receber atualizações em tempo real.
  • Tem um negócio? Anuncie aqui e alcance milhares de leitores! Saiba mais
  • Historicamente, o município sempre acompanha o aumento com o estado. Entretanto, por ser ano eleitoral, a gestão de Nunes tentava postergar a medida.

    “A tarifa está congelada há muito tempo e a gente tem que começar a fazer conta. Ou eu repasso alguma coisa pra tarifa ou a gente permanece com ela congelada e eu aumento o subsídio. Quanto mais tempo a tarifa ficar congelada, mais subsídio a gente vai ter”, defendeu Tarcísio de Freitas no final de novembro.

    A tarifa não sofre alteração desde janeiro de 2020. Segundo o governador, a falta de reajuste prejudica a situação financeira das empresas públicas, como Metrô e CPTM.

    Por outro lado, a gestão do prefeito Ricardo Nunes, que já paga subsídios estratosféricos para as empresas de ônibus, e que vai tentar se reeleger nas eleições de 2024, optou por manter a tarifa congelada – pelo menos para o próximo ano.

    Confira abaixo nota da gestão Ricardo Nunes sobre a tarifa dos ônibus:

    Após reunião conjunta na manhã desta quinta-feira entre representantes da área de transportes da Prefeitura de São Paulo e do Governo Estadual, a administração municipal informa que não fará correção na tarifa dos ônibus, que será mantida em R$ 4,40.

    A Prefeitura ressalta que não há qualquer impedimento técnico na gestão de tarifas distintas entre os serviços de ônibus, metrô e trens, como já ocorrera em anos anteriores. A atual gestão mantém o empenho em incentivar o transporte coletivo, responsável pela locomoção de 7 milhões de passageiros por dia, e que não sofreu reajuste nos últimos três anos.”