Frota mínima durante a greve: decisão judicial está sendo cumprida na CPTM mas não no Metrô

Em boletim sobre a greve divulgado por volta das 11h30 desta terça-feira, 28 de novembro, o governo de São Paulo disse que 62% do contigente de profissionais da CPTM está trabalhando e cumprindo a decisão judicial que o mínimo de 60% dos trabalhadores nos horários das 10h às 16h e após as 21h. Para os períodos de pico, das 4h às 10h e 16h às 21h, o percentual é de 85%.

Já o sindicado dos metroviários, mesmo com a abertura das estações Sumaré e Vila Madalena, às 11h15, descumpre a decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que define que 80% do contingente deve atuar nos horários de pico, 6h às 9h e das 16h às 18h, e 60% nos outros horários. A multa diária prevista pelos magistrados é de R$ 700 mil.

Como mostrou o Mobilidade Sampa, o Governo de São Paulo conseguiu uma liminar na Justiça que exige o funcionamento do Metrô e da CPTM nesta terça de greve.

Caso haja descumprimento, há multas diárias previstas de R$ 600 mil para os sindicatos dos ferroviários e R$ 700 mil para o sindicato dos metroviários.

“As duas companhias fizeram convocação nominal e individual dos funcionários de acordo com a escala e o quantitativo previsto pelo judiciário. As medidas legais cabíveis serão adotadas pelo não comparecimento ao trabalho”, informou o governo em nota.

 Situação das linhas do Metrô e da CPTM:

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