Psicologia pode ter papel fundamental no trânsito brasileiro

O trânsito brasileiro é sempre um ponto de preocupação, principalmente quando se fala em segurança.

Afinal de contas, muitas pessoas morrem nas ruas e rodovias espalhadas por todos os estados.

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  • Para se ter uma noção, um relatório realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou que o Brasil é o terceiro país com mais mortes no trânsito em todo o mundo, atrás apenas de Índia e China, respectivamente.

    Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima que cerca de 45 mil pessoas morrem por ano no país.

    Isso também gera um custo alto para o governo. Mas o que faz com que esses números sejam tão altos?

    Existem diversos fatores que vão desde a qualidade das estradas até as más condutas por parte de todos no trânsito.

    Seja o motorista que mexe no telefone enquanto dirige ou o pedestre que atravessa a rua fora da faixa.

    Isso sem se esquecer da falta de fiscalização por parte do governo para saber se os veículos estão perfeitamente regularizados.

    Um problema tão complexo que precisa de uma intervenção ágil para tentar reduzir os acidentes e consequentemente os óbitos.

    Nesse caso, a psicologia tem um papel fundamental para ajudar nessa prevenção.

    A área é responsável por estudar e fazer avaliações de todos os envolvidos no trânsito.

    Existem três pilares, que são: a via, o homem e o veículo. Pesquisas são realizadas para entender como esses elementos têm interferência entre si.

    A partir daí, as seguintes atividades passam a ser executadas, como:

    • Compilar e diagnosticar dados de acidentes.
    • Acompanhar o comportamento do ser humano no trânsito.
    • Entender quais são os principais fatores que geram o acidente.
    • Desenvolvimento de técnicas e ferramentas para minimizar esses casos.
    • Garantir que haja equilíbrio entre os aspectos que compõem a personalidade de cada indivíduo.
    • Testar e analisar o tempo de reação em simulações.

    Ainda na área, os psicólogos conseguem disponibilizar os treinamentos adequados para cada ocorrência.

    Cursos podem ser oferecidos para melhorar a direção defensiva ou mesmo para um aprimoramento da inteligência emocional no trânsito.

    Isso tudo irá influenciar na decisão mais assertiva do condutor quando alguma situação extraordinária surgir.

    Por isso, é importante enfatizar o papel que a psicologia tem na gestão do transporte como um todo.

    Algumas vezes, as pessoas não têm o conhecimento de que a área consegue traçar estratégias específicas que podem ser aplicadas efetivamente no trânsito brasileiro.