A Polícia Civil encontrou milhares de munições de diferentes calibres na casa do maquinista Ricardo de Oliveira Dias, de 45 anos, que está sendo procurado pelo assassinato do colega Marco Antonio da Silva, de 51 anos, em uma área interna da estação da Luz no último domingo, dia 25.
Além de Marco, Ricardo também disparou contra outro funcionário, de 53 anos, que ficou com ferimentos no pé.
Marco Antonio foi velado e enterrado na manhã desta terça-feira, dia 27, no Cemitério Municipal Bela Vista, em Osasco, Grande São Paulo. Ele era supervisor de tração e trabalhava na CPTM desde 2012.
Na segunda-feira, dia 26, a prisão temporária de Ricardo foi pedida pela polícia à Justiça. Até a manhã desta terça-feira, 27, o pedido ainda estava sendo analisado, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Ainda de acordo com a polícia, além de cumprir mandado de busca e apreensão na casa dele, em São Paulo, também foram cumpridos mandados na casa de parentes em Pouso Alegre, Minas Gerais nesta segunda.
O maquinista é ex-policial militar, mas não tem porte para arma de fogo e munição. Por isso, ele deve responder também, além de homicídio, pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.