Panorama do comércio exterior de bicicletas e componentes em 2022

O boletim técnico anual da Aliança Bike sobre Importação, Exportação e Distribuição de Bicicletas e Componentes revela que o comércio exterior de bicicletas e componentes encolheu 20% em 2022, totalizando 324,6 milhões de dólares. No entanto, esse valor ainda está 13% acima dos números pré-pandemia de 2019. A importação de componentes foi a mais afetada, com uma queda de 22% e uma diminuição de cerca de 83 milhões de dólares nas transações internacionais. As importações de quadros, garfos e suas partes diminuíram em 22%, representando uma queda de mais de 18 milhões de dólares.

Em relação às bicicletas inteiras importadas, houve uma redução de 53% em 2022 em comparação com o ano anterior, correspondendo a uma diminuição de mais de 55 mil unidades. No entanto, os recursos financeiros investidos praticamente se mantiveram, com um leve aumento de 60 mil reais. Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo foram os estados que mais importaram bicicletas completas, enquanto China, Taiwan, Camboja e Vietnã foram os principais países fornecedores.

Quanto às exportações, também houve uma queda em 2022. O rendimento com os componentes vendidos para o exterior diminuiu 15%, e o volume de bicicletas inteiras exportadas teve um decréscimo de 16%. No entanto, houve um aumento de 2% no ganho com as bicicletas completas exportadas, com Paraguai, Uruguai e Bolívia liderando as compras de produtos brasileiros.

Apesar das perdas no comércio exterior, o mercado brasileiro de distribuição de bicicletas e componentes se manteve estável desde 2018, considerando o desempenho oficial. O número de estabelecimentos e empregos permaneceu praticamente o mesmo, e os salários no setor indicam um aumento real anual superior à inflação.

Baixe aqui o boletim técnico.