Desafios nos trilhos: a crise dos trens urbanos em São Paulo e Rio de Janeiro

A situação precária e perigosa enfrentada pelos passageiros que dependem dos trens urbanos em São Paulo e no Rio de Janeiro foi pauta do programa Fantástico da TV Globo no último domingo, 14 de maio.

A reportagem especial mostra descarrilamentos, panes, atrasos e falhas frequentes, causando transtornos constantes aos passageiros.

  • Acompanhe o Mobilidade Sampa também nas redes sociais: estamos no X (antigo Twitter), Facebook, Instagram, Threads, Bluesky, YouTube e LinkedIn. Se preferir, participe dos nossos canais no WhatsApp e Telegram para receber atualizações em tempo real.
  • Tem um negócio? Anuncie aqui e alcance milhares de leitores! Saiba mais
  • Foram destacados casos de passageiros que chegaram atrasados ao trabalho devido à lentidão e às falhas dos trens, resultando até mesmo em transferências de emprego.

    A reportagem menciona também a atuação de um passageiro que criou perfis nas redes sociais para compartilhar informações sobre os problemas enfrentados nas linhas de trem (8-Diamante e 9-Esmeralda da ViaMobilidade) que utiliza, recebendo vídeos e fotos de outros passageiros que vivenciam a mesma situação.

    São Paulo possui seis linhas de metrô e sete linhas de trem, sendo que algumas estão sob a responsabilidade da iniciativa privada.

    A reportagem aponta que essas linhas privatizadas apresentaram um aumento significativo no número de falhas, com casos de falha humana e condições precárias da infraestrutura, como dormentes degradados.

    A sequência de problemas levou o Ministério Público a abrir uma investigação, exigindo um plano emergencial de recuperação da estrutura crítica.

    A reportagem menciona descarrilamentos decorrentes das más condições dos dormentes e a possibilidade de cancelamento da concessão da ViaMobilidade caso não haja acordo para resolver os problemas.

    Nas linhas de trem (8-Diamante e 9-Esmeralda) concedidas em 2021 em São Paulo, que transportam quase 800 mil pessoas por dia, houve uma queda no índice de satisfação dos passageiros, aumento da lotação e atrasos, além de um aumento do risco de acidentes, o que levou à redução da velocidade dos trens.

    No Rio de Janeiro, os acionistas japoneses que controlam a SuperVia, responsável pela gestão dos trens, anunciaram que deixarão a concessão devido a prejuízos com furto de metais e cabos, além da perda de receita durante a pandemia.

    O governo do Rio está trabalhando em um novo modelo de concessão para a SuperVia.