Conforme levantamento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), com apoio da Mundo Automotivo – DMS Automotive, cinco diárias de locação de um veículo popular ficam, via de regra, mais em conta do que a soma dos gastos de manutenção necessários para pegar a estrada. A economia, em favor de quem vai viajar com carro alugado no Carnaval, ou demais feriados prolongados ao longo do ano, pode chegar a 20%, mesmo sem incluir trocas de pneus e/ou de bateria.
Os preços médios levados em conta no levantamento foram: troca de óleo (R$ 100 a R$ 170); filtros de óleo, de combustível e de ar (R$ 75 a R$ 115); fluido de freio (R$ 65 a R$ 135); pastilhas (R$ 90 a R$ 130); palhetas (R$ 115 a R$ 180); lâmpadas de farol (R$ 30 a R$ 70, cada uma); alinhamento e balanceamento (R$ 170 a R$ 180) – serviço que inclui rodizio dos pneus.
Participe dos canais do Mobilidade Sampa: X (antigo Twitter), Facebook, Instagram, Threads, Bluesky, YouTube, LinkedIn ou canais no WhatsApp e Telegram
A maioria desses itens implica na segurança da viagem e, se negligenciados, fazem crescer os riscos de acidentes e de prejuízos. “O certo é que a preparação de um veículo para pegar a estrada certamente envolverá algum gasto extra que o proprietário precisa levar em consideração”, diz o presidente da ABLA, Marco Aurélio Nazaré. “Já no caso da locação, os carros são entregues 100% revisados, num ótimo custo-benefício”.
No limite, caso o conjunto dos principais gastos com manutenção preventiva e corretiva sejam necessários, a conta chegaria a aproximadamente R$ 980, ultrapassando em até 20% a média dos pacotes de locação para 5 dias de Carnaval com um carro básico, por exemplo.
E se houver, também, a necessidade de troca dos pneus ou mesmo da bateria, a diferença em favor da locação sobe substancialmente. Conforme o levantamento da Mundo Automotivo – DMS Automotive, quatro pneus aro 15 custam entre R$ 1.840 e R$ 2.280; e, com a troca de bateria, o gasto médio fica entre R$ 470 e R$ 530.
Segundo estatísticas da ABLA, o turismo de lazer é responsável pela demanda de aproximadamente 32% da frota total das locadoras no Brasil. Trata-se do aluguel de curto prazo, feito em média para uma ou duas semanas e que é mais utilizado nas regiões turísticas de norte a sul do País.