O Setor da Distribuição de Veículos teve um saldo positivo em 2022, resultando no aumento dos emplacamentos de veículos leves em relação ao ano anterior. O balanço divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) mostrou um crescimento de 5% em 2022, mesmo com as dificuldades encontradas com a crise sanitária, financeira e o aumento dos preços dos combustíveis no primeiro semestre. Dezembro finalizou com um resultado ainda melhor, com uma alta de 7%.
A expectativa para 2023, de acordo com a Fenabrave, é que o setor automotivo apresente um crescimento de 3,3% esse ano, chegando a 3,6 milhões de unidades emplacadas. A entidade revelou ainda uma projeção semelhante ao de 2022 para veículos leves, totalizando 1,96 milhões de automóveis emplacados. No entanto, os números também podem ser revistos no primeiro trimestre.
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De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em 2022 foram produzidos 2,37 milhões de automóveis e as vendas do mercado interno passaram de 2,1 milhões de unidades. No último mês do ano, as montadoras produziram 11,3% menos que no mês de novembro. Com isso, a fabricação de veículos em geral somou 191,5 mil unidades, uma queda de 9,2% em relação a dezembro de 2021.
Para o empresário do ramo automobilístico e responsável pelo curso Vendedor de Carros Pro, Thiago Facci, devido à falta de insumos para serem comercializados carros novos, ocorreu uma alta dos preços, impactando na relação oferta x demanda.
Facci ressaltou ainda que há um cenário muito incerto para o ano de 2023. “Com a troca de presidente e a alta dos juros, realmente não sabemos o que pode vir a acontecer. Para os seminovos, a expectativa é de facilitação do crédito e crescimento na comercialização do usado”, analisa o empresário.
O responsável pelo curso Vendedor de Carros Pro acredita que os carros seminovos continuarão tendo uma boa venda. “Uma vez que o dinheiro não some do mercado, ele só muda de mão. Portanto, aquelas lojas que trabalharem bem e de forma correta, terão sucesso”, avalia Facci.