Motoristas de ônibus de Belo Horizonte iniciaram uma greve na manhã desta segunda-feira (16/01) para reivindicar reajuste salarial, retorno do tíquete alimentação no período de férias e mudança de profissionais por intervalo.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belo Horizonte e Região (STTR), Paulo César, relata o acúmulo de função, dirigir e cobrar passagem, como um dos principais problemas da categoria. Ele reforça que a paralisação não é só para aumento de salários, mas principalmente para que a categoria tenha melhores condições de trabalho e também para a volta dos tíquetes nas férias.
Está marcada para começar às 10h uma nova tentativa de negociação com o Ministério Público de Minas Gerais. A greve já tinha sido convocada para o dia 26 de dezembro de 2022 e foi suspensa para uma nova tentativa de negociação, mas como o SETRA-BH (sindicato patronal) não avançou nas discussões e praticamente decretou o impasse, os trabalhadores entendem que a paralisação é a única alternativa.
Com a greve, usuários do transporte coletivo precisam buscar alternativas para locomoção pela cidade, como o metrô (CBTU-BH), que opera normalmente e oferece viagens extras se necessário.
Também é esperado um aumento na procura por corridas de aplicativo, mas os passageiros precisam estar atentos, já que o valor cobrado pelas corridas provavelmente estará mais alto que o normal devido à relação entre oferta e demanda.