A greve de ônibus na cidade de São Paulo está confirmada para esta terça-feira, dia 14 de junho de 2022.
Segundo o SINDMOTORISTAS, entidade que representa os motoristas, cobradores e demais trabalhadores do transporte coletivo na cidade, não houve acordo na audiência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) com o sindicato patronal.
A proposta apresentada nesta segunda, dia 13, foi de que os 12,47% de reajuste salarial e tíquete-refeição pedido pelos trabalhadores, fosse dado somente em outubro. A categoria rejeitou e quer o reajuste a partir de maio, que é a data-base.
Além disso, os trabalhadores querem o pagamento da PLR, 100% de horas extras, fim das escalas com uma hora para refeição sem remuneração, entre outros.
Um acordo ainda essa noite pode evitar a greve, no entanto, o sindicato já confirma paralisação do sistema a partir das 00h desta terça-feira, dia 14, por tempo indeterminado.
Sindmotoristas
Leia abaixo na íntegra a nota do SINDMOTORISTAS sobre a greve:
“Mesmo após insistentes tentativas de negociação, os rumos da Campanha Salarial dos condutores de São Paulo acabaram no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), resultando na paralisação da categoria a partir das 0h desta terça-feira, dia 14.
Com data-base em 1º de maio, as negociações salariais dos trabalhadores em transporte rodoviário de São Paulo iniciaram em meados de março. De lá pra cá foram diversas reuniões visando o convencimento do setor patronal em um reajuste salarial de 12,47%, referente ao índice do INPC/IBGE, entre outras reivindicações da categoria como 100% das horas extras, fim da hora de almoço não remunerada e PLR por exemplo, não tiveram avanços, sobretudo no reconhecimento da data-base.
‘A princípio o setor patronal insistiu em oferecer apenas 10% de reajuste e ainda de modo parcelado. Agora, ofereceram os 12,47%, mas apenas a partir de outubro, o que é inadmissível’, declarou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso).
Diante do impasse, foi decido que a categoria irá deflagrar a greve amanhã, dia 14. ‘Sem o merecido reconhecimento, motoristas, cobradores e profissionais da manutenção cruzarão os braços nesta terça’, completou.
O julgamento do dissídio da greve e econômico ficou agendado para acontecer na quarta-feira, dia 15, às 15h.”
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