Expandir os negócios para o exterior se tornou uma opção para pequenos e médios empresários. O dólar em torno de R$ 5 tornou os produtos nacionais mais atrativos em outros países, atraindo mais compradores. Dessa forma, ao investir em exportações, as empresas se tornam mais competitivas e com mais chances de aumentar os lucros e resultados.
Além da cotação do câmbio, outros fatores devem ser considerados ao analisar o mercado, como o cenário do comércio exterior. Até a segunda semana deste mês de maio, a balança comercial brasileira fechou com superávit de US$ 22,89 bilhões, no acumulado do ano. Isso foi reflexo do crescimento de 20% das exportações, que somaram US$ 115,52 bilhões, e do aumento de 27,6% das importações, que totalizaram US$ 92,62 bilhões. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
“Grande parte deste valor nas exportações brasileiras é representada pelas commodities. Considerando mercadorias industrializadas, neste momento, temos um dólar favorável às exportações, mas devido a pandemia, enfrentamos muitos problemas na logística internacional”, explica Gregorio Gheorghiu, diretor operacional de exportação da Windlog, empresa especialista em logística.
Em maio, o desempenho das exportações, até a segunda semana, mostrou crescimento de 2,8% na Agropecuária (que somou US$ 3,71 bilhões), de 5,6% na Indústria Extrativa (que chegou a US$ 3,07 bilhões) e de 22,7% na Indústria de Transformação (com US$ 7,22 bilhões).
Para iniciar no mercado de exportações, é preciso estar atento e se preparar para atender aos padrões internacionais. Com isso, a empresa pode se tornar mais competitiva, melhorando a imagem da marca frente aos clientes, fornecedores e bancos.
“É preciso ter bom conhecimento dos Incoterms para saber as responsabilidades de cada parte envolvida na operação. A empresa deve estar registrada no Radar como exportadora. É essencial também checar com o seu banco ou corretora os documentos necessários e cuidados relacionados ao fechamento de câmbio”, afirma o diretor.
A internacionalização de empresas pode elevar o pequeno ou médio negócio a um outro patamar, porém esse é um passo que precisa ser muito bem planejado. Antes de investir na internacionalização, é preciso ter clareza de qual é o melhor país e qual o mercado mais adequado. É fundamental conhecer também as leis e normas que regulamentam as exportações nos países em que se deseja investir.
Para que a internacionalização ocorra com sucesso, é importante analisar essas e outras questões, e contar com o apoio de um especialista nesse primeiro momento pode fazer toda a diferença. “É essencial contar com profissionais capacitados e com larga experiência neste assunto, que ofereçam um excelente relacionamento com as companhias aéreas e os armadores, para buscar sempre os melhores preços e condições, como é o caso da Windlog”, conclui Gheorghiu.