Mais de 31,9 mil mortes no trânsito foram registradas em 2019 no Brasil segundo dados publicados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS) do Ministério da Saúde. Desse total, houve 11,2 mil óbitos de motociclistas e 20,7 mil de usuários de outros modos de deslocamento.
“Diante desse cenário de altas perdas de vidas no trânsito anualmente, muitas vezes provocadas pela imprudência de motoristas e de motociclistas no trajeto de casa para o trabalho e vice-versa, é importante refletir sobre soluções mais seguras aos colaboradores”, destaca Marco Aurélio Fejes, general manager da BusUp, atual líder global em gestão de fretamento corporativo.
Dados do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) apontam que 90% dos acidentes ocorrem por falhas humanas, incluindo o desrespeito às leis e a desatenção do condutor no trânsito.
“Nesse caso, o fretamento corporativo vai além de um benefício aos funcionários, é uma questão de responsabilidade para com a vida daqueles que, diariamente, são os responsáveis por movimentar cada departamento das empresas”, observa o executivo.
Ainda segundo Fejes, a adoção do serviço pelas companhias ainda pode refletir positivamente no desempenho dos colaboradores. “A superlotação em outros meios de transportes e, muitas vezes, a necessidade de fazer diferentes trajetos e o excesso de baldeações costumam impactar de forma negativa no desempenho desse trabalhador. Mas ao optar pelo fretamento, esse mesmo funcionário terá melhor qualidade de vida em casa e no trabalho”.
A pesquisa Viver em São Paulo: Mobilidade Urbana, realizada em 2020 pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência, mostrou que os indivíduos que utilizavam transporte coletivo público levavam, em média, 2 horas e 31 minutos para se deslocar ao trabalho diariamente, 4 minutos a mais do que em 2019. Já o tempo médio de deslocamento entre as pessoas que usavam carros era de 1h29.
“Além de oferecer mais segurança e uma mobilidade mais sustentável, nosso objetivo é impulsionar uma mobilidade mais responsável”, finaliza Fejes.