Após a realização de uma assembleia online, com 2490 votos, o Sindicato dos Metroviários aponta a possibilidade de paralisação da categoria na terça-feira, dia 28 de julho.
Desde o final de junho, o sindicato vem discutindo uma possível paralisação. Os diretores do sindicato disseram durante uma live na página da entidade no Facebook que serão realizadas três reuniões de negociação com o Metrô.
Participe dos canais do Mobilidade Sampa: X (antigo Twitter), Facebook, Instagram, Threads, Bluesky, YouTube, LinkedIn ou canais no WhatsApp e Telegram
O sindicato busca negociar com o Metrô e o governo estadual revisões nos direitos trabalhistas alterados durante a pandemia de coronavírus:
- Redução da hora extra de 100% para 50%;
- Fim do adicional de periculosidade dos Operadores de Trem e Agentes de Segurança;
- Redução do adicional noturno de 50% para 20%;
- Fim do auxílio-transporte da complementação salarial, entre outros.
Leia abaixo na íntegra o comunicado divulgado pelo sindicato:
“A assembleia on-line realizada nos dias 14 e 15/7 decidiu por indicativo de greve em 28/7, caso a empresa continue insistindo em atacar os direitos da categoria.
Votaram 1.441 metroviários pelo indicativo de paralisação em 28/7, equivalente a 57,66% dos participantes. Já pelo indicativo para 21/7 votaram 958 metroviários (38,34%). O número de abstenções foi de 96 (3,84%).
Na assembleia também foi colocada em votação a proposta do Sindicato de reivindicar o fim dos ad nutum (cargos sem concursos) e das GFs (Gratificações de Função) e discutir durante as reuniões da Campanha um teto salarial, definido pelo salário do governador.
A proposta do Sindicato teve o apoio de 2.290 votos (91,64%) e 124 votaram contra (4,96%). 85 metroviários se abstiveram (3,40%).
O Sindicato participará de três reuniões de negociação com a empresa, nos dias 16, 21 e 23/7.”