Já é de conhecimento de todos que a mobilidade urbana afeta o meio ambiente devido ao alto número de poluentes que a é produzido todos os dias.
O que poucas pessoas pensam é que indiretamente, esses poluentes fazem mal para a saúde e podem aumentar o risco de doenças.
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Apesar de parecer que devemos nos preocupar apenas com as grandes indústrias, o trânsito, principalmente das grandes cidades devem ser revisto, para que a população em geral não tenha grandes prejuízos na saúde e o planeta não sofra grandes impactos em seu meio ambiente.
A mobilidade urbana afeta o meio ambiente
A poluição dos veículos é uma das principais causas da emissão de CO2, mais até do que as indústrias.
E o que poucas pessoas sabem é que, segundo uma pesquisa realizada em 2007, os carros parados em congestionamentos poluem mais do que os carros em movimento. Isso faz com que os congestionamentos sejam ainda piores para a vida das pessoas, levando em conta que eles também são causadores de grande estresse.
Isso faz com que as pessoas devam começar a pensar em alternativas menos poluentes e que diminuam o tráfico, como o uso de transporte público e de bicicletas ou patinetes elétricos, por exemplo.
De acordo com a Organização não Governamental (ONG) Rodas da Paz, o transporte público polui 17 vezes menos do que o transporte particular, o que o reforça como a melhor opção para a mobilidade urbana.
Para quem não utiliza o transporte público, pequenos passos podem ser dados no começo. Um exemplo é trocar o carro por outro meio de transporte pelo menos uma vez por semana. Assim, aos poucos é possível ir se adaptando e, com o tempo, possivelmente fazer a mudança definitivamente.
Além de melhorar a condição do meio ambiente, repensar os meios de transporte também é importante para a saúde, pois é possível repensar a maneira de se locomover, utilizando a bicicleta e a caminhada, que também são atividades físicas.
A mobilidade urbana e o ameio ambiente afetam sua saúde
A mobilidade urbana afeta o meio ambiente e a saúde de tal forma que a legislação brasileira permite que parte das verbas destinadas à saúde sejam utilizadas em gastos com mobilidade urbana, como a construção de ciclovias e calçadas, além de investimentos no transporte público.
Essa medida justifica-se pelo fato de que tais recursos podem diminuir a emissão de poluentes, além de melhorarem a qualidade de vida e diminuírem o sedentarismo.
Além disso, segundo Paulo Saldiva, especialista em poluição atmosférica, a poluição atmosférica pode trazer os mesmos problemas que o uso do cigarro. Dentre essas doenças está o câncer de bexiga, abortamentos, câncer de pulmão e outras doenças respiratórias. Segundo o especialista, é possível atribuir a poluição do ar 4 mil mortes, em média, em São Paulo.
Você já sabia que a mobilidade urbana afeta o meio ambiente e a saúde das pessoas dessa maneira? Deixe sua opinião sobre o assunto nos comentários!