As paralisações que aconteceriam nos terminais de ônibus de São Paulo nesta quarta-feira, dia 31 de julho, entre 9h e 12h, foi cancelada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).
A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira, dia 30 de julho, em assembleia realizada na sede do sindicato. O presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz, realizou a votação.
“Temos a ombridade de colocar em votação. Nós suspendemos o movimento de amanhã porque o secretário de Transportes assinou o ofício dando a garantia de emprego a todos os cobradores da cidade de São Paulo”, disse Valmir Santana da Paz.
As paralisações tinham sido decididas em assembleia realizada nesta segunda-feira, dia 29 de julho, entretanto após uma reunião realizada nesta terça-feira com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, o sindicato decidiu prosseguir com as negociações.
O Diário do Transporte divulgou nesta terça-feira, que a gestão do prefeito Bruno Covas suspendeu o ofício que permitia que a partir do dia 2 de setembro, os ônibus padrons e convencionais novos fossem inseridos no subsistema estrutura sem o posto do cobrador.
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes informou ao Diário do Transporte que o tema vai ser melhor debatido por uma comissão criada para desenvolver um projeto de requalificação dos cobradores de ônibus.
Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes informa que, após se reunir com representantes da SPTrans e do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviário Urbano de São Paulo, decidiu suspender a implantação de veículos sem o posto de cobrador nos novos ônibus na cidade de São Paulo. O assunto será debatido pela comissão criada para desenvolver um projeto de requalificação dos cobradores de ônibus.
O grupo é composto por representantes da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, São Paulo Transporte, Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo e Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo.”
Já o presidente licenciado do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo e deputado federal, José Valdevan de Jesus Santos, disse ao Diário do Transporte, que considerou a atitude da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes um avanço, mas disse que ainda há outras questões a ser resolvidas, como a redução de frota de ônibus e os impactos do modelo de licitação adotado nos contratos emergenciais.
Mobilidade Sampa
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