O edital de licitação para construção da futura Estação Jardim Colonial da Linha 15-Prata foi lançado pelo Metrô de São Paulo nesta sexta-feira, dia 14 de setembro.
Quais empresas poderão participar? Agrupadas ou isoladas em consórcio. A abertura dos envelopes com as propostas tem previsão de ocorrer no dia 22 de outubro, se não ocorrer algum imprevisto. A principal avaliação de classificação é o menor preço oferecido pelas empresas participantes.
As informações que constam no edital é que a duração do contrato será de 28 meses, a contar da data de assinatura do contrato. O prazo máximo para emissão da ordem de serviço é de 30 dias e, quando a ordem for assinada, as obras devem ser concluídas no prazo de 24 meses.
O valor de referência estipulado pelo Metrô de São Paulo é de R$ 92,5 milhões, mas a companhia espera receber propostas com valores menores. A cada 12 meses são previstos reajustes.
Na questão das obras, a licitação exige que 60% sejam concluídas em 2019 e 40% sejam concluídas até o final de 2020.
O consórcio ou a empresa que vencer a licitação não será responsável apenas pela construção da estação. No contrato está previsto a inserção de:
- Paisagismo;
- Reurbanização;
- Ciclovia;
- Iluminação;
- Comunicação visual;
- Nova sinalização viária entre as estações Jardim Colonial e São Mateus;
A Estação Jardim Colonial, antiga Estação Iguatemi, terá nove escadas rolantes, dois bicicletários, e 4,5 mil metros quadrados, sendo localizada no canteiro central da Avenida Ragueb Chohfi, entre as futuras estações São Mateus e Jequiriçá.
Cidade Tiradentes
A expansão da Linha 15-Prata até a Cidade Tiradentes segue congelada pelo governo estadual. Após a Estação Jardim Colonial, sentido Cidade Tiradentes, o projeto prevê a construção de seis novas estações: Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Márcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Além da construção de um pátio de manutenção de trens, denominado Pátio Ragueb Chohfi.
Para o projeto sair do papel, é necessária a duplicação da Avenida Ragueb Chohfi, após a região da Subprefeitura de São Mateus, já que as vias do monotrilho, com extensão de 1,8 quilômetros, foram construídas até este local. A duplicação seria de responsabilidade da Prefeitura de São Paulo, porém nas gestões dos ex-prefeitos Gilberto Kassab e Fernando Haddad, não seguiu adiante.
Mobilidade Sampa
Quer ficar informado sobre tudo o que acontece na mobilidade urbana de São Paulo e Região Metropolitana?
Então curta nossa página no Facebook.
Siga o @mobilidadesampa no Twitter.
Use a hashtag #mobilidadesampa no Instagram.