Não é novidade que estamos vivendo uma era de mudanças, com disrupções que vão afetar a maneira como nos relacionamos, consumimos, trabalhamos e nos deslocamos nas cidades. Especialistas afirmam que o mundo como conhecemos nunca será mais o mesmo.
Mas, é verdade também que essas transformações sempre existiram, a grande diferença do momento que estamos passando é a velocidade com que essas mudanças acontecem.
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Nos três processos históricos anteriores, os ciclos de inovação demoraram mais para acontecer. Começou por volta de 1760, quando a produção manual se tornou mecanizada, passou por uma segunda revolução, quando a eletricidade permitiu a manufatura em massa, e se transformou novamente, em meados do século XX, com a chegada da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações.
Agora, estamos vivendo a quarta revolução industrial, também chamada de 4.0, marcada pela convergência de todos efeitos trazidos pela era digital. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, essa revolução não é uma continuação da terceira por três pontos principais: a velocidade, o alcance e o impacto nos sistemas vigentes.
Já é possível ver algumas dessas consequências. Empresas de apenas cinco anos estão rompendo com indústrias seculares. Modelos tradicionais de negócios estão sendo questionados.
No ranking publicado anualmente pela revista Forbes com as 500 maiores corporações do mundo de acordo com suas receitas, metades delas desapareceram nos últimos 18 anos.
O novo escritório
Além de repensar as carreiras e os modelos tradicionais de trabalho, as discussões sobre o futuro do setor corporativo também passam por um novo olhar acerca dos ambientes de trabalho.
Mobilidade, flexibilidade, tempo e qualidade de vida estão entre os fatores que incentivam pessoas a considerarem abandonar o escritório formal e a empresas a oferecem novas opções e espaços para os colaboradores exercerem suas atividades.
A tecnologia vem para tornar essa equação possível. Ferramentas tecnológicas avançadas permitem que a forma de trabalho seja totalmente digitalizada.
Uma nova era que incentiva não apenas o home office, mas que inaugura – como diz presidente da Cisco, Laercio Albuquerque – o “anywhere office”. Isso quer dizer que onde você estiver, o escritório estará na palma da sua mão.
É nesse cenário que os coworkings, espaços compartilhados de trabalho, estão em crescente popularização, como uma solução não somente para profissionais autônomos ou startups, mas para empresas atentas a esse novo mundo e que pensam na qualidade de vida dos colaboradores.
No ano passado, segundo uma pesquisa do Censo Coworking Brasil, o setor movimentou R$ 82 milhões no país e gerou 3.500 empregos diretos e indiretos. Além disso, o número de espaços aumentou 114% em relação a 2016, atingindo mais de 800 no país. Só em São Paulo são mais de 300 espaços.
Uma das trilhas de conteúdo da Welcome Tomorrow 2018 vai ser a de Futuro do Trabalho, a trilha vai contar com nomes Walter Longo, Fábio Coelho do Google, e muitos outros palestrantes que vão discutir as mudanças e propósitos do novo mercado de trabalho.
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