Motoristas e cobradores da capital paulista atrasam saída de ônibus das garagens

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo convocou assembleias durante a madrugada desta sexta-feira (12) para tratar da campanha salarial da categoria. As reuniões atrasaram de 20 a 90 minutos a saída de ônibus da garagem da Viação Campo Belo, entre 3h e 6h, na Estrada de Itapecerica, na Zona Sul.

Segundo informações do sindicato, cerca de 70% dos ônibus haviam saído da garagem da Viação Campo Belo por volta das 6h40 e a previsão era de que até às 10h a circulação dos ônibus estivesse normalizada. Segundo o sindicato, as demais garagens da capital aderiram ao movimento e houve atraso médio de 40 minutos. A entidade afirmou que não houve prejuízo para o sistema.

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Motoristas e cobradores de ônibus da capital rejeitaram a proposta das empresas de aumento salarial de 3%, dividido em duas parcelas. A categoria reivindica aumento salarial de 5% mais reposição da inflação. As assembleias aconteceram para que o sindicato comunicasse a categoria sobre a recusa da proposta. A recusa foi aprovada em assembleia na tarde desta quinta-feira (11).

O sindicato também cobra o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados, referente aos últimos 12 meses.

Há previsão para novas assembleias para a madrugada desta segunda-feira (15), entre 3h e 6h, a fim de continuar informando a categoria sobre o andamento da campanha salarial.

PARALISAÇÕES

Na terça-feira (16), a categoria deve paralisar as atividades das 14h às 17h em forma de protesto. Segundo o sindicato, “na terça-feira, dia 16, às 14h não sai nem entra nenhum ônibus nos terminais, como forma de reivindicação”.

A SPTrans informou ao jornal O Estado de São Paulo que a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes tomará todas as providências para impedir que a população seja prejudicada com a paralisação de terça.

“A SPTrans acompanha a negociação entre as empresas que operam o sistema municipal de transportes e a categoria. Trata-se de uma relação privada entre patrão e empregado”, declarou.

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