Greve do Metrô: Funcionários aderem à paralisação no dia 28 de abril

Os metroviários decidiram em assembleia realizada na sede do sindicato na noite desta terça-feira (11) paralisar as atividades por 24 horas no dia 28 de abril, a categoria vai participar da greve geral no Brasil, convocada por diversos sindicatos. A greve do Metrô é um protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista, além da privatização e terceirização.

O funcionamento das linhas 1-Azul (Tucuruvi – Jabaquara), 2-Verde (Vila Madalena – Vila Prudente), 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera – Palmeiras-Barra Funda), 5-Lilás (Capão Redondo – Adolfo Pinheiro) e 15-Prata (Vila Prudente – Oratório) ficará comprometido e os usuários serão obrigados a buscar alternativas para se deslocar.

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  • A linha 4-Amarela por ser administrada pela empresa ViaQuatro não faz parte da categoria, seus trabalhadores são representados pelo Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral do Estado de São Paulo.

    Os metroviários voltam a se reunir no dia 27 de abril na sede do sindicato para organizar a paralisação.

    Confira na íntegra a nota publicada no site do Sindicato dos Metroviários:

    “Os metroviários vão parar no dia 28/4, dia em que será realizada uma greve geral no País. A decisão foi aprovada na assembleia de 11/4 (terça-feira). A luta é contra as reformas da Previdência e Trabalhista, a terceirização e privatização.

    O 15/3 mostrou que é possível realizar uma greve geral no Brasil. Agora, chegou o momento de parar e mostrar ao governo Temer que não aceitamos perder a aposentadoria, os direitos trabalhistas e sermos submetidos à terceirização.

    Os trabalhadores estão conscientes de que agora é o momento de realizar uma grande manifestação. As centrais sindicais, sindicatos e os movimentos sociais estão unidos para a greve geral. Todos à assembleia do dia 27/4. Vamos parar o Brasil!

    De acordo com nota publicada no site do sindicato dos metroviários o dia 15/3 mostrou que é possível realizar uma greve geral no Brasil. Agora, chegou o momento de parar e mostrar ao governo Temer que não aceitamos perder a aposentadoria, os direitos trabalhistas e sermos submetidos à terceirização.”

    O Metrô de São Paulo possui 9.600 funcionários e transporta cerca de 4,5 milhões de passageiros por dia. A direção da companhia espera receber liminares da Justiça que tentarão minimizar o impacto da paralisação.

    Greve do Metrô realizada em 15 de março

    Na última greve, realizada no dia 15 de março, também em razão do protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista, os metroviários receberam medidas judiciais que aplicavam multas caso a categoria não respeitasse um número específico dos metroviários trabalhando no dia da paralisação.

    As linhas 1-Azul, 2-Verde 3-Vermelha operaram de forma parcial, a linha 5-Lilás operou normalmente e a linha 15-Prata ficou paralisada. Para operar os trens, o Metrô destacou profissionais de outros setores que já trabalharam na condução dos trens, para minimizar o impacto da greve.

    Quanto a linha 4-Amarela, por ser administrada pela iniciativa privada, a concessionária ViaQuatro não faz parte da categoria e a operação dos trens foi normal durante todo o dia.

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