A região da Baixada Santista amanheceu sem transporte público nesta quarta-feira (16), como parte de um ato nacional contra as reformas Trabalhista e da Previdência. Pelo menos em três cidades (Santos, Cubatão e São Vicente), até as 7h30, não circulavam ônibus municipais e intermunicipais. Até mesmo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da EMTU deixou de funcionar durante a manhã.
No bairro Saboó, em Santos, por volta das 7h, muitos passageiros que precisavam se deslocar até o trabalho, aguardavam pela chegada dos ônibus nos pontos que estavam cheios.
A previsão era de que a circulação de ônibus ficasse paralisada até 8 horas. Porém, após uma negociação entre a Viação Piracicabana, a BR Mobilidade Baixada Santista e sindicalistas, o serviço foi normalizado antes. Um pouco depois das 7h, alguns dos ônibus que haviam sido impedidos de circular em Santos, começaram a deixar as garagens. Uma hora depois, mesmo com o serviço normalizado, em algumas regiões da cidade, pontos de ônibus continuavam lotados.
São Vicente
Com a paralisação das linhas intermunicipais no início da manhã, uma das saídas encontrada pelos moradores de São Vicente, foi recorrer ao serviço dos micro-ônibus que atuam no transporte alternativo. Muitos passageiros fizeram o trajeto dos bairros até a divisa entre os municípios, onde desceram e seguiram o trajeto até o trabalho a pé.
O serviço de transporte de passageiros alternativo registrou um aumento de 50% na procura nesta manhã, de acordo com apuração do jornal A Tribuna.
Além da paralisação dos ônibus municipais e intermunicipais, nenhum dos trens do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) circulou no início da manhã, até pouco antes das 8 horas. Em uma das estações, a Mascarenhas, muitos trabalhadores aguardavam a chegada de um trem para conseguir chegar até Santos.
* Post atualizado em 15/03/2017 às 14h56