Mobilidade a pé, redução de velocidade e transporte público em debate

Mobilidade a pé e calçadas, corredores de ônibus e redução de velocidade foram alguns dos temas discutidos em uma dinâmica de grupo realizada no 4º Seminário Nacional de Mobilidade Urbana, realizado em São Paulo. O debate foi mediado por Luiz Carlos Néspoli, Superintendente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos), que realizou o evento em parceria com a TC Urbes.

Dois casos bem sucedidos de recuperação de calçadas foram lembrados para iniciar o debate: o de Camboriú, em Santa Catarina, e o de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

Meli Malatesta, Presidente da Comissão Técnica de Acessibilidade e Mobilidade a Pé da Associação Nacional de Transportes Públicos, observou que a mobilidade a pé não deve ter um papel secundário. Ela deve ser enxergada como um sistema, como uma rede e como uma forma de transporte. Ela lembrou ainda da quantidade de vantagens que o incentivo à mobilidade a pé proporciona e dos seus benefícios para o planeta.

Outro tema posto em debate foi a pista de rolamento e a prioridade para o transporte coletivo, que levantou o seguinte questionamento: isso é bom ou ruim para a cidade? Porque é bom para o transporte coletivo e para o usuário de ônibus?

Danilo Herek, de Curitiba, disse “que foi uma luta colocar uma faixa exclusiva em uma rua central da capital paranaense, mas que contra fatos não há argumento.”

No final da discussão sobre pista de rolagem e faixas exclusivas, Luiz Carlos Néspoli comparou o sistema do metrô e dos ônibus, explicando quais são os fatores decisivos para tornar um sistema de transporte eficiente.

A redução de velocidade foi o assunto que mais reflexões trouxe para o debate, que se iniciou com a seguinte pergunta: porque a redução de velocidade é recebida pelo automobilista de maneira negativa?

A relação entre a velocidade e a necessidade de se construir ciclovias também foi questionada no bate-papo. Congestionamento e velocidade, qual é a relação?

Também foi lembrada durante o debate a relação entre o desenho viário e a velocidade dos automóveis.

Punir ou educar: esse foi o assunto que encerrou a dinâmica de grupo.

Frases extraídas do debate e que resumiram os assuntos discutidos na dinâmica de grupo foram apresentadas no encerramento da atividade.

Informações: Canal Mova-se

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