O prefeito eleito de São Paulo disse nesta quinta-feira (6) ao programa Miriam Leitão, da Globo News, que vai manter congelada a tarifa de ônibus no primeiro ano de seu governo, em 2017, para evitar uma conturbação nas ruas. Ele avalia que o congelamento vai custar entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões “prefeitamente possível de recuperar” com economia de gestão, resgate da dívida que cabe à Prefeitura de São Paulo cobrar.
“Não é populismo. É uam ação sensata , equilibrada. Ela tem um risco e tem um custo, mas São Paulo foi palco, no primeiro ano da gestão Haddad, de um movimento que se espalhou por todo o Brasil, movimento passe livre. Você se lembra da convulsão que houve em São Paulo e em todo o país. Não desejamos isso novamente. Em uma mudança de gestão, anunciar aumento de tarifa de ônibus, ainda que seja necessária, ainda que seja correta. Não é medo. É o bom senso de evitar uma conturbação nas ruas no momento da transição de uma gestão”, afirmou.
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“Em relação aos outros anos é possível que tenhamos uma mudança nas tarifas acompanhando o processo inflacionário, mas também sempre agindo com muito cuidado”, afirmou.