Falta de acessibilidade nas estações da CPTM

Algumas estações de trem da CPTM apresentam graves falhas de acessibilidade. Falta de rampas e funcionários sem treinamento são apenas alguns dos problemas constatados entre as estações das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.

Na Estação Itapevi, o problema está no funcionamento dos elevadores, que quase sempre estão quebrados. A utilização deles também é feita sem qualquer critério, às até para o transporte de mercadorias de ambulantes.

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  • Mas, a pior situação é encontrada na Estação Imperatriz Leopoldina. A começar pela distância existente entre o trem e a plataforma de embarque. O vão impossibilita que um cadeirante, por exemplo, possa sair do vagão sem ajuda. Não existem elevadores especiais ou sequer banheiros adaptados.

    De um modo geral, e principalmente nos horários de pico, a utilização de trens em São Paulo, sobretudo para quem tem alguma necessidade especial, é quase que impossível. Não há lugar disponível e o desrespeito para com os deficientes é geral.

    Em comunicado, a CPTM informou apenas que trabalha para tornar todas as estações acessíveis, mas não mencionou prazos. A Companhia também negou que os funcionários estejam despreparados para lidar com deficientes.

    Confira abaixo a íntegra do comunicado:

    “A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem como meta tornar todas as estações acessíveis. Das 92 estações existentes, 47 já foram adequadas de acordo com as normas de acessibilidade vigentes.

    Nos últimos cinco anos, o Governo do Estado de São Paulo investiu quase R$ 4 bilhões na modernização da CPTM. Desde agosto de 2015, três estações acessíveis foram entregues à população: Ferraz de Vasconcelos, Suzano e Poá, na Linha 11-Coral. O investimento nestas três estações foi da ordem de RS 108 milhões. Outras três estações estão em obras: Jd. Belval, Jd. Silveira e Quitaúna, na Linha 8-Diamante, somando mais R$ 100 milhões de investimento.

    As obras contemplam a implantação de itens de acessibilidade, como elevadores, rampas, pisos podotáteis e mapas em braile, além de sanitários exclusivos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

    A CPTM inseriu no PAC da Mobilidade, projeto do Governo Federal, a reforma de 18 estações. Neste ano, a Companhia protocolou pedido de alteração no escopo do programa de modernização de estações do PAC junto ao Ministério das Cidades para elevar o número de 18 para 40 estações a serem atendidas com melhorias neste programa. Aguarda-se o posicionamento favorável do Ministério das Cidades para a CPTM iniciar as tratativas com a Caixa Econômica Federal e o processo visando a contratação das empresas que executarão as obras.

    A CPTM ressalta que todos os empregados das estações estão habilitados para auxiliar pessoas com deficiência durante o deslocamento nas suas dependências, sempre que necessário ou quando solicitado pelo usuário”.

    Fonte: Rádio Estadão

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