O paulistano pode enfrentar greve de ônibus a partir do dia 1º de setembro, segundo o (Sindmotoristas) Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo.
De acordo com a entidade, o motivo é que as empresas de ônibus querem parcelar em três vezes a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), definida em campanha salarial no mês de maio.
Nesta terça-feira, (23/8), o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Valdevan de Jesus Santos, deve em coletiva às 15h na sede da entidade, dar detalhes sobre os rumos do movimento.
Durante a campanha, nos dias 18 e 19 de maio, houve paralisações entre uma e duas horas nos terminais de ônibus da cidade.
Por meio do SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo), as companhias do subsistema estrutural (linhas e ônibus maiores) alegaram que não têm condições de realizar o pagamento à vista e que a Prefeitura de São Paulo deve em torno de R$ 100 milhões em repasses atrasados pelos serviços prestados.
O sindicato patronal enviou na última terça-feira, (16/08), um comunicado ao sindicato dos trabalhadores explicando dificuldades das companhias e diz que “a inadimplência verificada por parte do contratante [Prefeitura de São Paulo] dos serviços já atinge, hoje, mais de R$ 100 milhões”. (veja no final da matéria)
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Valdevan de Jesus Santos, disse que a categoria não aceita o parcelamento e que se não houver um acordo até o dia 31 deste mês, em 1º de setembro os ônibus em São Paulo devem parar.
* As informações são do jornalista Adamo Bazani do Blog Ponto de Ônibus