Manifestantes contrários ao impeachment protestam na Avenida Paulista

Policiais militares usaram bombas de efeito moral durante protesto contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, na noite desta terça-feira (30). Pelo menos duas pessoas foram presas.

O ato começou pacífico na Avenida Paulista. De acordo com a Polícia Militar, 200 pessoas participavam. Os organizadores do ato não divulgaram número de participantes.

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Os manifestantes saíram em caminhada em direção à Consolação. Depois, entraram na Rua Augusta e seguiram até a Praça Roosevelt. Este seria o ponto final do ato acordado com os policiais militares, mas os manifestantes decidiram que iriam até a sede do jornal Folha de São Paulo, que fica na Alameda Barão de Limeira.

Lideranças da Polícia Militar e dos manifestantes conversaram e concordaram em terminar o ato na frente do jornal. Na caminhada pela Rua Rego Freitas, porém, houve confronto.

No fim da via, um grupo foi detido após um rojão ser soltado. Outros manifestantes jogaram pedras na direção dos policiais. Os policiais militares atiraram bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.

Os manifestantes se dividiram em pequenos grupos. A Polícia Militar passou a persegui-los em ruas do Centro. Fogo foi ateado em lixeiras no Largo do Arouche.

Às 22h20, um grupo menor deitou-se em frente ao prédio da Folha de São Paulo e formou, com os corpos, a palavra golpe. Policiais da Tropa de Choque barraram a entrada do prédio. Minutos depois, às 22h40, os manifestantes encerram o ato e foram até a Estação Santa Cecília da Linha 3-Vermelha do Metrô.

Tropa de Choque em frente à sede da Folha de São Paulo (Foto: Roney Domingos/G1)
Tropa de Choque em frente à sede da Folha de São Paulo (Foto: Roney Domingos/G1)

* Com informações do portal G1

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