A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (26) o retrato falado do suspeito de atacar mulheres com uma seringa na Avenida Paulista há cerca de um mês. Os casos são investigados pelo 78º Distrito Policial que orienta que qualquer pessoa que seja vítima dessa prática registre um boletim de ocorrência.
Além disso, a polícia está em contato com o Hospital Emílio Ribas para obter informações de eventuais novas ocorrências. O Instituto de Infectologia informou que a equipe médica da unidade esclarece que “em eventual ataque com agulha, os riscos para transmissão de doenças infecciosas são considerados mínimos, não havendo necessidade de pânico para a população. Em casos semelhantes, a vítima deve manter a calma, lavar o ferimento com água e sabão (não usar álcool ou solução que machuque a pele) e procurar um serviço de saúde para avaliação”.
O primeiro caso registrado ocorreu em junho deste ano. Uma mulher relatou em sua rede social sobre o ataque com seringa na avenida Paulista. De acordo com o relato de Sol Ayala, no Facebook, “por volta das 17h uma amiga que estava passando em frente ao Shopping Cidade São Paulo foi pega de surpresa pelas costas quando um homem moreno, magro, de moletom verde injetou uma agulha em suas costas. Ela sentiu uma pressão nas costas, mas não percebeu que havia sido fincada com uma agulha”.
Ainda segundo o relato, “o homem passou calmamente a seu lado, escondendo o material”. O suspeito ainda teria perfurado outra jovem. As duas vítimas imediatamente foram ao pronto-socorro mais próximo e de lá foram encaminhadas ao Hospital Emílio Ribas – onde foi realizado exames de sangue e passada a medicação antirretroviral, utilizada para tratamento e profilaxia HIV. Sol Ayala afirmou que um funcionário do hospital soube de caso semelhante ao relato em menos de 15 dias.
Fonte: R7