As obras da Linha 17-Ouro do monotrilho, na Zona Sul, estão paradas. Os canteiros foram ocupados por moradores de rua, que armaram barracos no meio da Avenida Jornalista Roberto Marinho.
Há pelo menos nove barracos construídos embaixo das vigas, onde o monotrilho deverá passar no futuro.
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Na Zona Leste, a cena é parecida. Vários moradores de rua ocupam o canteiro de obras da Linha 15-Prata do monotrilho, na Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello.
No início do mês, o Secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, garantiu que o Metrô cuida dos canteiros da Linha 17-Ouro: “A linha 17, nós fazemos vigilância, nós tiramos, pedimos apoio à polícia para combater essas pessoas que estão embaixo das obras, fazemos um trabalho para que os canteiros não gerem problema para os vizinhos”, afirmou Clodoaldo Pelissioni.
No entanto, a situação é crítica nos canteiros de obra. Os terrenos, inclusive, geram custos para o Governo do Estado de São Paulo. Só de IPTU, o estado paga R$ 98 mil por mês pelos terrenos por onde passam o esqueleto da Linha 17-Ouro. O IPTU do esqueleto da Linha 15-Prata consome R$ 85 mil por mês de IPTU.
Só duas das 18 estações previstas para o monotrilho da Linha 15-Prata foram inauguradas.
O Metrô disse que a presença de moradores de rua e de pessoas em situação de risco na cidade de São Paulo é uma questão social, que não está associada às obras e nem restrita às regiões visitadas.
A Prefeitura de São Paulo disse que para resolver esse problema é preciso uma ação conjugada entre o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura e o Metrô, e informou que está à disposição para enfrentar o problema.
* Com informações do G1 São Paulo