Os motoristas que trabalham no transporte intermunicipal na região de Sorocaba e Itapetininga aderiram na manhã desta terça-feira (31) à greve de trabalhadores do setor por aumento salarial.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região, a paralisação afeta ônibus que fazem as linhas da Auto-Ônibus São João entre Sorocaba e os municípios de Votorantim, Salto de Pirapora, Boituva, Porto Feliz, Piedade e São Miguel Arcanjo, além da linha rodoviária de Sorocaba a Ilha Comprida e linhas de fretamento.
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Já os motoristas das linhas municipais de Votorantim retomaram a greve no começo da noite desta segunda-feira (30) após um impasse nas negociações do reajuste salarial da categoria. Os trabalhadores já haviam paralisado as atividades no dia 25 de maio e suspendido a greve na tarde do mesmo dia para nova rodada de negociação.
De acordo com o sindicato, a paralisação deve respeitar liminar concedida pela Justiça à empresa, que determina a circulação de 70% da frota de ônibus em horários de pico, ou seja, das 5h30 às 8h30, das 11h às 14h e das 17h às 20h30, e 40% da frota em horários normais.
Na quarta-feira (1º) está prevista a primeira audiência de conciliação entre o Sindicato e a empresa Auto-Ônibus São João no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), 15ª Região de Campinas, às 10h.
Estado de greve
Os ônibus continuam circulando normalmente nas linhas intermunicipais realizadas pelas empresas Viação Piracema e Rápido Luxo Campinas entre a cidade de Sorocaba e os municípios de Araçoiaba da Serra, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Mairinque, Alumínio e Itu. Os motoristas estão em estado de greve e uma nova negociação deve ser realizada nesta terça-feria (31).
Os trabalhadores do transporte coletivo de Sorocaba, que também estão em estado de greve, decidiram manter a suspensão da paralisação até quarta-feira, quando haverá uma nova audiência entre as partes, informou o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região.
Empresas que operam o transporte urbano no município e o Consórcio Sorocaba não chegaram a um consenso na audiência realizada na manhã desta segunda-feira (30) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Reivindicações
Os trabalhadores estão em estado de greve desde o dia 18 de maio, quando a categoria rejeitou, em assembleia, a proposta patronal, sendo 4,84% em maio e mais 3,08% a partir de novembro, um total de 8,06%, segundo o sindicato.
A categora reivindica correção salarial segundo a inflação (que fechou em 9,95%) mais aumento real de 6%; aumento no tíquete-refeição/diária para R$ 23, atualmente esse benefício está em R$ 19; aumento na participação nos lucros e resultados (PLR) para o valor de um piso salarial da categoria, atualmente a PLR é de R$ 1.300; contratação de agentes de bordo em quantidade que igual ao número de motoristas; e manutenção de todos os direitos já conquistados em campanhas salariais passadas como cesta básica, plano de saúde, seguro de vida, PTS (prêmio por tempo de serviço), entre outros.
Fonte: TV TEM