Funcionários do Metrô aceitam proposta de reajuste e não vão entrar em greve

Não haverá greve do Metrô nesta quarta-feira (1/6). A decisão foi tomada na noite desta terça-feira em assembleia no Sindicato dos Metroviários, no Tatuapé.

Os trabalhadores queriam inicialmente recomposição da inflação de 10,82% mais 6,59% de aumento real. A primeira proposta do Metrô foi de aumento de 7,5%. No decorrer das negociações, o Metrô ofereceu o reajuste da inflação segundo o IPC-Fipe, de 10,03%, parcelado em duas vezes (sendo 7,5% agora e o restante em novembro).

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Em reunião na tarde desta segunda-feira no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, os metroviários não aceitaram o parcelamento deste reajuste oferecido pelo Metrô.

Uma das propostas apresentadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, consistia em reajuste imediato de 7,5% para os salários e benefícios e o restante em outra parcela até completar os 10,03%.

Antes da assembleia, o Metrô ofereceu a primeira parcela de 7,5% de aumento retroativo a 1º de maio, o que foi aceito pelos trabalhadores.

O sindicato representa os trabalhadores das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e 15-Prata do Metrô. Já a linha 4-Amarela é operada pela iniciativa privada, a empresa ViaQuatro. O Metrô atende 3,8 milhões de pessoas por dia e as linhas reúnem 9.447 funcionários.

Os metroviários do estado têm conseguido constantemente ganhos reais nos salários em relação à inflação.

Nos últimos dez anos, os metroviários receberam reajustes acima da inflação em 9 deles, sendo que em sete vezes, os metroviários tiveram reajuste acima dos aumentos da média nacional dos salários. O piso salarial da categoria é de R$ 1.891, mas a média é de R$ 4.750.

O Sindicato dos Metroviários também levanta bandeira contra eventual privatização das linhas.

CPTM

No dia (23/5), os quatro sindicatos que representam os trabalhadores ferroviários aceitaram, durante assembleia, proposta de reajusta de 10,44% feita por representantes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), cancelando planos de paralisação do serviço, na capital.

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