Os funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidiram em assembleias na noite desta terça-feira (10/5) que vão adiar a greve anunciada para esta quarta-feira (11/5). Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Ferroviários, Mauricio Alves de Matos, a decisão foi tomada após os trabalhadores avaliarem os prejuízos que a greve iria causar para a população. “Os usuários já sofrem demais diariamente. Optamos por aguardar a próxima audiência marcada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região para ver se a CPTM consegue oferecer outra proposta.”
No próximo dia 17/5, acontecerá uma nova audiência entre a CPTM e os funcionários no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região. Uma nova assembleia dos funcionários foi marcada para o dia 23/5 onde irão analisar as propostas da audiência e a possibilidade de greve a partir da meia-noite do dia 24/5.
A proposta mais recente da CPTM foi de reajuste de 5,22% nos salários, que seria concedido em duas parcelas.
Os trabalhadores pleitearam inicialmente um aumento de 10,44%.
A CPTM transporta diariamente três milhões de pessoas em seis linhas que somam 257,5 quilômetros operacionais, numa malha total de 260,8 quilômetros. O sistema atende 22 municípios, sendo 19 deles na Região Metropolitana de São Paulo e conta com 92 estações.
Os trabalhadores da CPTM são divididos em sindicatos diferentes de acordo com a origem histórica das linhas. A divisão é a seguinte:
– Sindicato dos Ferroviários de São Paulo: funcionários das linhas 7-Rubi (Jundiaí – Francisco Morato – Luz) e 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)
– Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana: funcionários das linhas 8-Diamante (Júlio Prestes – Amador Bueno) e 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú)
– Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil: funcionários das linhas 11-Coral (Luz – Estudantes) e 12-Safira (Brás – Calmon Viana)
– Sindicato dos Engenheiros
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