Os trens da extensão da linha 11-Coral da CPTM circulam com maior tempo de intervalo há 13 dias. O trecho afetado vai da estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, até a estação Guaianases, na Zona Leste da capital paulista.
O problema ocorre porque a companhia ainda não conseguiu substituir os equipamentos que foram danificados depois de um curto-circuito seguido de incêndio na estação Calmon Viana, em Poá, quando foram roubados 80 metros de fio. A CPTM diz que o prazo para importar os equipamentos e instalar é de 6 meses.
A Linha 11-Coral é a mais movimentada da CPTM com 680 mil passageiros por dia.
Passageiros reclamam da demora para chegar nas estações e do tumulto gerado pelo acúmulo de usuários.
Antes do problema, a linha operava com nove carros e chegou a reduzir o número para sete, mas atualmente são oito carros.
Os furtos de cabos causaram um problema no sistema de energia. Um princípio de incêndio danificou alguns equipamentos importados. Segundo a CPTM, como essas peças só são fabricadas sob encomenda, a previsão é que daqui a seis meses a reposição das seja feita.
Como opção pra chegar a capital, as pessoas podem usar a Linha 12-Safira, que segue sem problemas na circulação dos trens, de acordo com a CPTM.
Fonte: G1
