São Paulo registra dia mais chuvoso do ano na segunda-feira

A capital paulista registrou o dia mais chuvoso de 2016 nesta terça-feira (15), segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). Na tarde de terça choveu 48,6 mm de chuva. O recorde anterior havia sido registrado em 27 de janeiro, quando caiu 43,3 mm de chuva.

Em cinco horas caiu cerca de 20% da chuva esperada para o mês de fevereiro, cuja média é de 216,1mm. As regiões onde mais choveram foram São Mateus (85mm), Aricanduva/Vila Formosa (83mm) e Butantã (72mm).

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A chuva de ontem na cidade de São Paulo veio com rajadas de vento e descargas elétricas, que deixaram 21 pontos de alagamentos intransitáveis para veículos, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Foram recebidos 49 chamados para queda de árvores e 45 chamados para enchentes e alagamentos de córregos na região metropolitana.

Para os próximos dias, as pancadas de chuva devem continuar, principalmente no final da tarde. O paulistano precisa ficar preparado para enfrentar outros dias difíceis.

Eletropaulo

Bairros da zonas oeste de São Paulo permaneciam sem energia elétrica na tarde desta terça-feira, 16, cerca de 20 horas após a forte chuva de segunda-feira. Os clientes da AES Eletropaulo dos bairros do Pacaembu e Perdizes foram mais impactados com a falta de abastecimento. Também houve reclamação em bairros da zona sul: Santo Amaro, Morumbi, Guarapiranga e Butantã.

Segundo a concessionária, foram 50 quedas de árvores na cidade.

A AES Eletropaulo disse que os problemas de abastecimento no Pacaembu e em Perdizes foram causados por “objetos e galhos de árvore” que danificaram “diferentes pontos da rede”. Já na zona sul, uma árvore de grande porte caiu na Avenida Paulo Guilguer Reimberg, Jardim Novo Horizonte, arrastando a fiação e danificando três postes. Os trabalhos continuavam na tarde desta terça-feira.

A concessionária disse que as “ocorrências pontuais” seriam normalizadas até o o início da noite desta terça-feira. A AES explicou que 1,6 mil “colaboradores entre eletricistas, técnicos e moto atendentes estão nas ruas”.

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