A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras (Siurb) da Prefeitura de São Paulo determinou nesta sexta-feira (19) a realização de testes mais vigorosos e agressivos no Viaduto Santo Amaro antes de decidir sobre a demolição ou não do que restou do viaduto. Os resultados devem ser entregues no início da próxima semana.
O viaduto foi abalado por um incêndio após a colisão de dois caminhões, um de açúcar e outro de combustível, no sábado (13). Laudos apresentados pelas empresas Falcão Bauer e Concremax não foram conclusivas em relação ao aproveitamento da estrutura remanescente do viaduto.
O prefeito Fernando Haddad disse nesta sexta-feira (19) que é preciso aguardar uma posição técnica mais sólida porque a decisão de derrubar ou não o viaduto representa uma diferença de milhares de reais. O prefeito informou também que as obras do viaduto serão feitas no regime de emergência, previsto na Lei 8.666.
Engenheiros da Prefeitura disseram ao prefeito que o fogo atingiu a marca de 1.000 ºC. “Pode ter comprometido definitivamente a estrutura de concreto. Se isso aconteceu, teremos que demolir sobretudo a parte central do viaduto e substituir talvez por uma nova tecnologia que seja mais rápida a substituição”, afirmou.
O Viaduto Santo Amaro está bloqueado nos dois sentidos, por tempo indeterminado, para a passagem de veículos. O acesso de pedestres está permitido.
Um escoramento metálico foi colocado sob a estrutura no fim de semana como medida de segurança enquanto a Prefeitura define o que será feito no local.
O viaduto também foi lavado com hidrojato para remover restos de concreto soltos devido ao incêndio. Quanto aos danos, o departamento jurídico irá avaliar se cabe ressarcimento por parte do motorista que causou o acidente.
Fonte: G1 São Paulo