O diretor de finanças do Metrô, José Carlos Nascimento, em entrevista ao repórter Leandro Gouveia, da Rádio Bandeirantes, relatou o que a companhia está fazendo para regularizar o problema da recarga do Bilhete Único nas estações, além de comentar sobre os guichês na estação Butantã da Linha 4-Amarela.
Após a saída da Rede Ponto Certo das estações do Metrô, as filas para recarga do Bilhete Único nos equipamentos de outras empresas aumentaram, sem contar que em muitas vezes alguns equipamentos ficam inoperantes. José Carlos ressalta que o Metrô trabalhou em conjunto com as outras empresas Prodata e Perto e redistribuiram os equipamentos em diversas estações, ficando pelo menos uma máquina em cada estação, para o usuário ser atendido de imediato.
Ao longo do mês de março, será realizada a inclusão de mais 113 equipamentos das empresas Perto e Prodata. “Serão 46 equipamentos de autoatendimento (aceita cartão bancário ou dinheiro), com prioridade para serem instalados em estações de alta demanda, além de 67 equipamentos de recarga (equipamento que ficam geralmente em alguma das paredes na estação), esses equipamentos de recarga são para validação dos créditos do Bilhete Único adquiridos através de outros meios (Loja Virtual da SPTrans, aplicativos Zuum ou da Rede Ponto Certo).” José Vicente ressalta que esses equipamentos não são de fácil produção e demandam tempo para ficarem prontos.
Nas próximas semanas o aplicativo Moovit também terá a opção de aquisição da recarga do Bilhete Único, segundo José Vicente.
A substituição dos pontos de venda da Rede Ponto Certo está sendo feita gradativamente nas estações e até o final de março, José Vicente diz que o Metrô terá mais uma empresa contratada para a venda assistida (cabine com atendente) dos créditos do Bilhete Único, “estamos em fase final de instalação de novas cabines em 18 estações até o final do mês de março”, disse.
Estação Butantã
Outro ponto constante de reclamações são as bilheterias da estação Butantã da Linha 4-Amarela. Com apenas dois guichês em funcionamento, as filas ficam enormes, onde o tempo de espera pra ser atendido pode durar até 40 minutos.
José Vicente ressalta que “na estação Butantã há um terminal de ônibus intermunicipal da EMTU, em diversos momentos há uma demanda elevada, por causa dos picos de chegada dos ônibus e causa um volume maior de público. Nós estamos estudando a possibilidade de colocar mais um guichê, não é um estudo (será colocado em prática), não é uma coisa simples, pois os guichês são blindados, a infraestrutura necessária para a instalação é complexa.”
“Lembramos que a estação Butantã não foi feita para ser uma estação terminal, a estação Vila Sônia quando tiver pronta terá esse papel, a tendência é de quando as demais estações da Fase II da Linha 4-Amarela estejam prontas, o volume de passageiros na estação Butantã pode diminuir”.
Troco
O Metrô recomenda aos usuários para levarem dinheiro trocado na compra do bilhete unitário, pois devido a falta de troco, as filas se tornaram frequentes e demoradas nas bilheterias. O abandono da Rede Ponto Certo nas estações e a frequência de máquinas inoperantes das empresas Perto e Prodata, fez com que tivesse um aumento grande pela compra do bilhete unitário nas bilheterias.