Um novo dispositivo para evitar fraudes em bombas de combustíveis deve começar a ser testado no ano que vem. Por meio de um aplicativo de celular, o consumidor poderá saber se o volume abastecido é de fato o que consta no marcador.
Nesta semana, a reportagem do Jornal da Band da TV Bandeirantes mostrou que muitos donos de postos utilizam um sistema eletrônico para enganar os clientes.
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Na hora de abastecer, é praticamente impossível saber se o que aparece no visor é, de fato, o que entrou no tanque. Quando o combustível passa pela bomba, um disco é acionado – é com ele que a quantidade de álcool, gasolina ou diesel que vai para o tanque é controlada . Mesmo assim, adulterações são feitas para enganar o consumidor.
Como a fraude mecânica é fácil de ser detectada, ela passou a ser eletrônica, migrando para a central de processamento, camuflada no cérebro eletrônico da bomba.
A reportagem mostrou como funciona uma dessas fraudes: um chip controlado por SMS faz com que o consumidor pague por uma certa quantidade de combustível, mas o volume que vai para o tanque é menor do que o marcador da bomba mostra.
O Inmetro promete acabar com as fraudes. As normas de fabricação de bomba estão sendo alteradas e devem entrar em vigor no início do ano que vem.
Pelas regras, os marcadores das bombas deverão ser lacrados e um dispositivo vai funcionar como uma espécie de caixa preta. Se o que aparecer no visor for diferente da leitura do equipamento, a fraude será acusada. Pelo telefone celular, com um aplicativo que também está sendo desenvolvido, o motorista vai poder verificar a informação.
Fonte: Band