Mortes no trânsito caem 5%, mas índice ainda fica abaixo da meta

Dados inéditos apontam que as mortes em acidentes de trânsito caíram 5% no Brasil em 2014: de 42.266 em 2013 para 40.294 no ano passado.

Isso significa que, pela primeira vez em uma década e meia, desde 2000, houve redução do número total de vítimas por dois anos seguidos – uma tendência que deve ser mantida em 2015, devido à crise econômica, que retira veículos das ruas.

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  • Com a segunda queda consecutiva, o país chega à taxa de 19,9 mortos por grupo de 100 mil habitantes – índice mais baixo desde 2010. Em 2013, a taxa estava em 21 mortos por 100 mil habitantes.

    Não foi o suficiente, contudo, para cumprir a meta do Plano Nacional de Trânsito divulgado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004. O documento determinava que o país alcançasse taxa de 11 mortes para cada 100 mil habitantes até o fim de 2014 – quase a metade do número oficial.

    O ritmo da redução, ademais, é ligeiramente menor do que o visto em 2013, quando o país freou a escalada de mortes e teve queda de 6%.

    Os números de 2014, preliminares, são do sistema do SUS, e podem ser revisados.

    É comum, aliás, que a queda seja menor nas estatísticas consolidadas. No ano passado, os dados preliminares apontavam redução de mortes de 10%, mas após revisão o número ficou em 6%.

    LEI SECA

    A principal novidade de 2013 foi o início da nova Lei Seca, mais rigorosa, cuja fiscalização continuou a surtir efeito nos números de 2014.

    Colaboraram ainda para o quadro de menor letalidade nos últimos anos a melhoria de itens de segurança nos veículos e a redução da velocidade nas cidades, seja por ação do poder público, seja pelos congestionamentos.

    Com o novo resultado, o país fica mais próximo de atingir a meta com a qual se comprometeu perante a ONU: cortar a projeção de óbitos pela metade até 2020.

    Para que o país ficasse na meta da década, a redução deveria ter sido de 6%. E, para continuar nos trilhos até 2020, precisará manter recuos similares todos os anos, apesar do crescimento da frota e da população, até atingir o patamar de 29,4 mil óbitos.

    Na comparação internacional, a taxa brasileira de mortes por acidentes ainda está muito acima daquela verificada na média dos países ricos: 8,3 mortes por grupo de 100 mil habitantes.

    Além disso, o número de feridos em acidentes continua crescendo. Em 2014, o aumento nas internações hospitalares em decorrência de acidentes foi de 4% em relação ao ano anterior, de 170 mil para 176 mil.

    Fonte: Folha de São Paulo

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