Teto do Terminal Rodoviário do Parque Cecap não resiste às chuvas; piso fica tomado pela água

Em março de 2012, ficou mais de um ano fechado depois que uma ventania derrubou o telhado de vidro do empreendimento. Somente em abril de 2013, após uma série de reformas, voltou a atender o público, mas – em momento algum – recebeu um número de linhas intermunicipais para justificar tamanho investimento.

Nesta segunda-feira, após a chuva que caiu em Guarulhos, a reportagem do portal Guarulhos Web foi até o Terminal para checar a denúncia de que o empreendimento alaga com freqüência. E não deu outra. A reportagem constatou os diversos problemas que enfrentam os usuários daquele equipamento de transporte rodoviário. Mesmo não havendo registro de acidentes, é notório as precárias condições de atendimento oferecidas aos passageiros e populares.

O piso está todo molhado, com diversas placas de perigo espalhadas pelo local, tantas são as goteiras existentes no local. Em alguns pontos, até poças podem ser vistas. Na estrutura havia apenas um funcionário da administradora do equipamento, a Socicam, tentando restabelecer as condições de normalidade da estrutura. Apesar do incômodo apresentado, as áreas que poderiam oferecer riscos de acidentes aos frequentadores estavam devidamente sinalizadas.

Um motorista de táxi, que preferiu manter sua identidade em sigilo e trabalha nas imediações da Rodoviária, revelou que a situação é recorrentee diz que sempre que há chuva no Parque Cecap, afeta diretamente a estrutura, deixando em algumas oportunidades inacessível ao público. Ele também ressaltou o descaso das autoridades competentes em relação a busca de soluções para o caso.

Sem revelar sua identificação, um outro funcionário que trabalha no Terminal, disse que os problemas se repetem em qualquer chuva. Ele explicou que o fluxo de água é grande e sua contenção se torna inviável por conta dos problemas apresentados no teto, além do número insuficiente de colaboradores para conter o inconveniente.

Prestes a completar cinco anos de inauguração, a Rodoviária de Guarulhos, que custou aos cofres públicos R$ 19 milhões, sofre com o descaso das empresas que operam no sistema de transporte rodoviário. Entre embarque e desembarque, de acordo com a assessoria da Socicam em julho do último ano, a média de passageiros era de 140 por dia, dentre os quase 20 destinos disponíveis.

Em contato com o departamento de comunicação da Socicam, a mesma informou que está atuando em busca das respostas aos questionamentos realizados pela reportagem do portal Guarulhos Web. Já a Prefeitura de Guarulhos não enviou qualquer resposta sobre a atual situação da Rodoviária.

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