Parques de ciclismo que unem esporte e natureza se espalham por São Paulo

Comuns no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa, os bike parks (parques para atividades com bicicletas) vêm ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Enquanto no exterior eles movimentam as estações de esqui nos períodos sem neve, por aqui eles acompanham o interesse crescente pelo ciclismo.

O mais novo deles, privado, foi aberto em agosto, em Campos do Jordão. Os outros, públicos, estão em Campinas, Franco da Rocha e Cotia, todos no Estado de São Paulo.

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Destinados exclusivamente à prática de mountain bike, eles atraem cada vez mais gente, entre amadores e profissionais em competição.

No Zoom Bike Park, em Campos do Jordão, são 21 km em 17 trilhas divididas por nível de dificuldade: fácil, intermediário, difícil e radical.

Por dia, o espaço recebe cerca de 30 praticantes de mountain bike. O ingresso unitário custa R$ 60 (na internet), mas os pacotes, para mais dias de uso, têm preços mais atrativos.

O lugar também oferece passeios de aventura, uma pousada e um restaurante.

Em Campinas, a trilha de mountain bike no parque Monsenhor José Salim foi inaugurada em junho. São 10 km, com percursos para iniciantes e avançados. Um diferencial são os jardins, com projeto urbanístico do arquiteto Roberto Burle Marx.

PIONEIROS

O mais antigo bike park do Estado é Cemucam, em Cotia. A trilha, de 7,6 km, foi demarcada em 1995 e passou por adaptações no ano passado.

Já a trilha de 14 km no Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, foi inaugurada no final de 2014. É o único parque estadual que oferece a atração. O caminho é autoguiado e aproveita aceiros (áreas abertas na vegetação) do parque, que tem 2.000 hectares e é considerado o último remanescente de cerrado na região.

O Zoom Bike Park e o Parque Estadual do Juquery funcionam das 8h às 17h, exceto às segundas. O Cemucam e o parque de Campinas abrem todos os dias – o primeiro, das 7h às 18h, e o segundo, das 8h às 19h.

Fonte: Folha de São Paulo

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