Centenas de servidores públicos municipais, que iniciaram greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira, se reunem desde a manhã, em frente ao prédio da Câmara Municipal, no Centro de Guarulhos. O objetivo era impedir que os vereadores entrassem no prédio para a sessão ordinária desta tarde.
A Rua João Gonçalves, em frente à Câmara Municipal, está fechada para o trânsito, causando muita confusão no trânsito em toda a região central.
Mesmo diante da nota do prefeito Sebastião Almeida (PT), onde informa que vai retirar do Legislativo o projeto de lei que altera o Regime Jurídico Único (RJU), que mudaria as relações com o funcionalismo, o Stap informou que a greve está mantida até a realização de uma nova assembleia. Nesta tarde, haverá uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, em São Paulo. Somente após esse encontro, a categoria volta a se reunir para decidir os rumos da greve.
A Prefeitura espera considerar a paralisação ilegal e descontar os dias parados, situação que os servidores informam que não irão aceitar. O presidente do Staap, Pedro Zanotti, informa que os trabalhadores podem encerrar o movimento caso tenham a garantia que os servidores não sejam penalizados nem perseguidos em seus locais de atuação.
O Stap espera pela legalidade do movimento, que chegou a 80% de adesão no primeiro dia e colocou mais de 10 mil servidores nas ruas durante protesto realizado nas ruas centrais na tarde desta segunda-feira.
* Com informações do portal Guarulhos Web