Liberação de verba para a Linha 18-Bronze do Metrô depende de garantia estadual

O início da construção da Linha 18-Bronze (Djalma Dutra-Tamanduateí), que ligará a rede metroviária da capital a São Bernardo, passando por São Caetano e Santo André, depende da garantia de verba, cerca de R$ 407 milhões, para desapropriações por parte do governo do Estado. Segundo o Ministério do Planejamento, a resolução desta pendência é o único impasse para a aprovação do financiamento de R$ 1,2 bilhão via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) necessário para as intervenções.

As informações foram repassadas pelo governo federal ao deputado estadual Alex Manente (PPS) em resposta a requerimento encaminhado pelo parlamentar à União em maio. “A partir de agora temos um dado oficial. Estamos programando uma audiência pública para questionar o que está de fato atrapalhando o andamento desta importante obra para o Grande ABC”, observa Alex.

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  • Com data ainda a ser definida, a audiência pública terá o intuito de debater o tema. Para a audiência, o popular-socialista sugeriu que sejam convidados o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), o presidente do Metrô paulista, Peter Walker, e o secretário de Transportes de São Paulo, Duarte Nogueira (PSDB), embutindo também os presidentes da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior (PT), e do BNDES, Luciano Coutinho.

    O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem, durante a entrega de novo trecho do Corredor Metropolitano, em Guarulhos, que o início das intervenções se dará assim que houver o repasse de verbas por parte da União. “Temos um pedido de desapropriação que está na Secretaria do Tesouro Nacional e, assim que liberar, daremos início às obras”, garante.

    A assinatura do contrato para a Linha 18-Bronze completou um ano em agosto. A expectativa era de que o Consórcio ABC Integrado tivesse começado os trabalhos de desapropriação em agosto. Com 15,7 quilômetros de extensão, a Linha 18-Bronze será o primeiro ramal metroviário expandido para fora de São Paulo. Com 13 estações, a previsão é transportar 314 mil passageiros por dia, com 26 trens à disposição.

    A obra custará R$ 4,26 bilhões, sendo R$ 1,92 bilhão responsabilidade do poder público (repartido entre Estado e União), R$ 1,92 bilhão da iniciativa privada, além dos R$ 407 milhões para as desapropriações.

    A gestão estadual trabalha com entrega do monotrilho até o fim de 2018, cronograma esse que deve ser alterado caso não haja solução para o impasse.

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    * Com informações do Diário do Grande ABC

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