Geraldo Alckmin pede novo empréstimo para retomar obras da Linha 4-Amarela

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu autorização à Assembleia Legislativa de São Paulo para contratar empréstimo de US$ 210 milhões (R$ 761 milhões) para retomar as obras da Linha 4-Amarela, paralisadas há um mês. Alckmin espera que o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) empreste o dinheiro.

O texto do antiprojeto de lei em foi publicado na última sexta-feira, 28/08. As obras da segunda fase da Linha 4-Amarela incluem as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além de um túnel de 1,5 quilômetro e a ampliação do pátio de manobras da Vila Sônia. Todas essas obras estão paralisadas desde julho.

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“Esta operação (o empréstimo) visa desonerar o Tesouro do Estado, tendo em vista que para concluir a fase 2 do referido empreendimento (a Linha 4-Amarela), prevista para dezembro 2018, o Estado deverá investir nos próximos anos o montante estimado de R$1,087 bilhão”, diz o secretário de Estado da Fazenda, Renato Villela, em carta enviada ao governador no dia 18 de agosto em que revela a necessidade de mais financiamento.

Alckmin, por sua vez, enviou carta ao presidente de Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), em que solicita que “apreciação da propositura se faça em caráter de urgência”.

Até junho, quando pararam, as obras da segunda fase da Linha 4 já haviam consumido US$ 115 milhões, em cotação da época. Os cálculos do governo é que a obra ainda precise, ao todo, de mais R$ 471 milhões – há outras linhas de financiamento, já aprovadas, para inteirar a quantia.

Com o financiamento do BIRD, o governo quer aproveitar uma linha de crédito obtida ainda em 2010 para a Linha 5-Lilás, mas que não chegou a ser usada. O recurso, já disponível, seria congelado para a Linha 5-Lilás e liberado para a Linha 4-Amarela.

Em nota, a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos informa que “as obras da linha 5 do Metrô não serão impactadas. O valor de US$ 210 milhões da linha 5 refere-se a descontos em licitações para aquisição de material rodante, sistemas, e sinalização feitas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo”.

No material enviado à Assembleia Legislativa, o governo não dá data exata para a conclusão das obras. Diz apenas “fim de 2017” e “começo de 2018”.

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* As informações são do jornal O Estado de São Paulo

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