Protesto de sem-teto interdita faixas das avenidas Paulista e Rebouças

Uma manifestação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) fechou, na noite desta quinta-feira (25), faixas das avenidas Paulista e Rebouças. O protesto começou às 17h e seguiu até a Avenida Faria Lima, na Zona Oeste de São Paulo.

A manifestação exigiu o lançamento do Programa Minha Minha Vida 3 e a liberação dos recursos para moradia popular. A nova fase do programa social foi anunciada em 2014 pela presidente Dilma Rousseff. Durante o ato, os discursos criticaram também o projeto da terceirização, a redução da maioridade penal e o financiamento empresarial de campanhas.

  • Você viu algum acidente na estrada ou no trânsito? Pegou congestionamento? Deu problema no ônibus? Observou falha no Metrô, CPTM, ViaMobilidade ou ViaQuatro? Viu incêndio? Marque @mobilidadesampa no Twitter/X ou nos Stories do Instagram ou envie mensagem para o nosso WhatsApp (11) 96292-9448. A sua informação pode ajudar outro passageiro ou motorista!
  • Siga o Mobilidade Sampa nas redes sociais: estamos no Twitter/X, Facebook e Instagram. Se inscreva em nosso canal no YouTube. Siga também o nosso canal no WhatsApp ou Telegram.
  • Você tem um negócio ou marca e deseja anunciar? Anuncie em nosso site ou redes sociais e impulsione sua marca para o topo! Saiba mais aqui.
  • O grupo fechou os dois sentidos da Avenida Paulista durante a caminhada. O protesto parou, por volta das 19h, no escritório da Presidência da República em São Paulo, na esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista. Lá, eles protocolaram as reivindicações.

    “Hoje passamos na frente do escritório da Presidência na Avenida Paulista. Agora daremos um tempo para nos responderem. Se demorar, vamos acampar na Paulista, onde for. Ninguém vive de prazo, não. Vai ter cumprir o prometido”, disse Guilherme Boulos, coordenador do MTST, em discurso durante o ato.

    Às 19h20, a Avenida Paulista já estava totalmente liberada. No horário, a Rebouças foi bloqueada no sentido Marginal Pinheiros. Os manifestantes chegaram à Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na Avenida Faria Lima, às 20h30. Eles colaram cartazes em frente ao prédio e depois seguiram até o Largo da Batata, onde começaram a se dispersar às 21h20.

    “Aqui é trabalhador. A gente não quer provocar congestionamento. A gente veio para as ruas para dar nosso recado. Recado para os poderosos do país. Aqui tem povo sofrido, que espera por anos por uma moradia e que agora sofre com as perdas de direitos do trabalhador”, disse Boulos no fim do ato.

    Foto: MTST

    Masp

    Os manifestantes se reuniram no fim da tarde no vão livre do Masp. No local, os sem-teto fizeram um apitaço e cantaram “1 2, 3, 4, 5 mil. Constrói nossa casa ou paramos o Brasil!”. Segundo Boulos, São Paulo tem um déficit de 700 mil moradias.

    Segundo os organizadores, o protesto reuniu cerca de 30 mil pessoas. A Polícia Militar fala que havia entre 2 mil e 3 mil participantes na passeata.

    Durante a caminhada na Avenida Rebouças, uma manifestante desmaiou. Ela foi ajudada por pessoas que estavam perto, se levantou e decidiu não seguir com o grupo.

    Sentido Avenida Paulista continua liberada para o trânsito (Foto: Glauco Araújo/G1)

    Fonte: G1