Uma manifestação de servidores públicos de Cubatão (SP) bloqueou totalmente a rodovia Cônego Domênico Rangoni no sentido de Guarujá na manhã desta segunda-feira (29). De acordo com a concessionária que administra o Sistema Anchieta Imigrantes (SAI), o protesto aconteceu na altura do km 268, em Cubatão.
O protesto refletiu também no trecho de serra da via Anchieta que teve o tráfego de veículos interditado por volta das 8h10 no km 40, sentido litoral. Os carros e motos tinham que utilizar a rodovia dos Imigrantes.
Ainda de acordo com a concessionária, o viaduto 31 de Março, no km 60 da Via Anchieta, também em Cubatão, esteve bloqueado nesta manhã pelo mesmo motivo. Com isso o motorista encontrava tráfego lento no sentido da Capital Paulista, do km 60 ao km 56 e do km 59 ao km 60, em direção à Baixada Santista. Como opção, a Ecovias recomendava que os motoristas utilizassem o retorno no km 65 para seguir na direção de São Paulo.
O grupo deixou a rodovia por volta das 10h05, quase três horas depois do início da manifestação.
Embora a rodovia tivesse sido liberada, a concessionária informava que a lentidão permanecia, por volta das 10h30, do km 274 ao km 270 da rodovia Padre Manoel da Nóbrega, e do km 270 ao km 268 da Cônego Domênico Rangoni, na altura de Cubatão, sentido Guarujá.
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Manifestação
O site do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos da Câmara Municipal de Cubatão informou que os servidores entrariam em greve na manhã desta segunda. Segundo o ofício publicado, trata-se de uma paralisação de 24 horas.
Os servidores cobram pagamento de reposição de valores acompanhados da inflação e reajuste do vale alimentação, entre outros benefícios. O grupo seguiu em passeata até o Paço Municipal, onde estava programado um ato público às 9h.
Sem aumento
Em nota a prefeitura de Cubatão informou que a proposta apresentada pela administração ainda em maio, de reposição inflacionária de 8,17%, mais a garantia de continuidade do Cartão Servidor Cidadão, é a melhor apresentada ao funcionalismo entre as cidades da região.
O texto diz ainda que esse percentual se encontra nos limites do orçamento municipal e um valor maior provocaria um desequilíbrio fiscal. A administração também justificou o momento de crise e queda de arrecadação, em especial sobre os tributos vindos da indústria.
* Com informações do G1 Santos e Região