Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que, em 2013, 44,3% das residências brasileiras possuem ao menos um cachorro. Pensando nisso, o deputado Feliciano Filho (PEN) apresentou à Assembleia Legislativa de São Paulo uma proposta para que os moradores do município possam levar seus bichinhos de estimação no metrô e nos trens. “A população carente que não tem carro depende do transporte coletivo para transportar seus animais”, afirmou o deputado.
Segundo o político, “a proposta está dentro da questão de cães e gatos, mas se a pessoa tiver outro animal, como hamster e coelho, enfim, animais considerados domésticos” poderá transportá-los nos trens e metrô. De acordo com a nota da assessoria de Feliciano Filho, a iniciativa engloba animais de pequeno porte, desde que levados em recipientes adequados.
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A proposta será encaminhada ao Palácio dos Bandeirantes depois de ser aprovada no Plenário.
Em 2014, porém, o vereador Paulo Frange (PTB) já fez um projeto de lei (PL 01-0039) para permitir o transporte de animais domésticos de pequeno porte no transporte coletivo de São Paulo. Já a lei que permite transportar bichinhos em ônibus foi sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) neste ano.
Alguns países europeus, como Alemanha e Itália, permitem o transporte de animais de estimação. Apesar de cada local seguir suas próprias regras, em geral, as companhias exigem que os bichinhos de pequeno porte estejam em recipientes apropriados e os de grande porte devem usar coleiras e focinheiras. Os donos muitas vezes precisam pagar uma taxa que pode chegar até a metade do bilhete da segunda classe. No Canadá, por exemplo, os animais são levados no vagão de cargas.
Alguns metrôs do exterior também aceitam os pets, como os de Paris, na França, Barcelona, na Espanha, e de Nova York, nos Estados Unidos.
Fonte: Portal Band