Professores protestam na região de central de SP

 

Audiência entre professores e governo de SP termina sem acordo

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Terminou sem acordo a audiência de conciliação entre professores estaduais e representantes da Secretaria de Estado da Educação, ocorrida na tarde desta quinta-feira (7) no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ). Os professores estão em greve há 55 dias e pedem reajuste salarial.

Professores estaduais se reuniram na Praça da Sé, no Centro, onde fica a sede do TJ-SP, para esperar o resultado da audiência. Segundo a Polícia Militar, eram cerca de 200 pessoas.

Participaram da audiência de conciliação a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, o secretário da Educação, Herman Voorwald, e o procurador-geral do estado, Elival da Silva Ramos.
A audiência foi mediada pelo desembargador vice-presidente do TJ, Eros Piceli. Como não houve acordo, a ação de dissídio, impetrada pela Apeoesp, vai ser distribuída para o Órgão Especial do TJ.

O secretário descartou a possibilidade de apresentar qualquer proposta antes de julho, considerado pelo governo a data-base da caregoria. Ele diz também que, diante da queda na arrecadação, o governo precisa de mais tempo para calcular quanto pode dar de reajuste. Segundo ele, a adesão à greve é de cerca de 6%.

“Não há amparo legal. Considerando que 1º de julho de 2014 foi feita a correção baseada na lei, e que estamos no período de vigência dessa mesma lei”, disse o secretário. “Não há como, sem ter mais informações a respeito da arrecadação, viabilizar uma proposta que se sustente. Com os dados que tenho hoje, não farei nenhuma proposta”, afirmou.

Outro protesto

Em outro ponto do Centro de São Paulo, em frente à Prefeitura, cerca de 400 professores municipais também protestavam, ainda de acordo com números da PM. Eles reivindicam reajuste salarial. A manifestação foi encerrada por volta das 16h15.

Os professores municipais se reuniram no Viaduto do Chá para pressionar uma negociação de reajuste salarial. Eles pedem 25% de aumento. No dia 28, a categoria protestou no mesmo local. A Prefeitura propôs 10% de aumento no piso salarial, a partir de outubro de 2015. O Sindicato dos Profissionais em Educação no ensino municipal de São Paulo (Sinpeem) protocolou uma contraproposta durante esta semana.

Na assembleia da categoria nesta quinta-feira, os professores decidiram novamente não rejeitar nem aceitar a proposta até que uma reunião de negociação seja marcada.

Fonte: G1