Trechos com neblina se estendem por 460 quilômetros das principais rodovias do Estado de São Paulo, conforme levantamento da Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). São 60 pontos críticos apenas nos 6,4 mil quilômetros de estradas concedidas à iniciativa privada. O período de formação do fenômeno, que reduz a visibilidade e aumenta o risco de acidentes, vai do final deste mês até o início de setembro. Os trechos críticos ganharam sinalização especial.
As rodovias que ligam São Paulo às praias têm o maior número de pontos com neblina. São 20 trechos críticos totalizando 112 km, a maioria no percurso para o litoral norte. No Sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto, a formação ocorre em 22 quilômetros distribuídos por cinco pontos. A Tamoios é crítica ao longo de 7 quilômetros na serra. No Rodoanel Sul, o motorista se depara com neblina em quatro locais, somando 19 km. Na Imigrantes, a cerração cobre 15 km e na Anchieta, 13.
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A maior extensão de estradas cobertas pela cerração foi constatada na região de Campinas. Ao todo, os trechos somam 157 quilômetros. Somente na Bandeirantes, a mais crítica entre as rodovias, são 67 km que exigem a atenção dos motoristas. A Dom Pedro I tem 28 km sob neblina. Na região central do Estado, são 57 quilômetros, dos quais 36 na rodovia Washington Luís. A Marechal Rondon soma 34 km. No sudoeste, a rodovia Raposo Tavares tem 10 trechos críticos com 46 km de pista encoberta.
Informações do jornal O Estado de São Paulo.