Paralisação de ônibus no ABC tem alta adesão

A paralisação dos ônibus do ABC teve intensa adesão por parte dos motoristas e cobradores na região. De acordo com Marco Antonio Aleixo, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Grande ABC (Sintetra), 80% dos funcionários cruzaram os braços na manhã desta sexta-feira, 29/5. As maiores adesões ocorreram em Santo André e Mauá, onde 100% dos funcionários paralisaram os serviços. O protesto fez parte do Dia da Paralisação, movimento sindical articulado por todo País contra o PL 4330, que flexibiliza as terceirizações.

A greve estava programada para ter curta duração. A paralisação seguiu das 4h às 8h. Entretanto, às 6h algumas garagens iniciaram a liberação dos ônibus, de acordo com Aleixo. O protesto, porém, já foi suficiente para causar transtornos à moradores.

Empresas como a Metra, que opera o Corredor Metropolitano ABD entre São Mateus e Jabaquara, SBCTrans, de São Bernardo do Campo, e Rigras, de Ribeirão Pires, não chegaram a parar.

Companhias como Viação Guaianases, Viação Vaz, Parque das Nações e Expresso Guarará soltaram os ônibus antes das oito da manhã.

A Suzantur, empresa municipal de Mauá, começou a operar por volta das oito horas.

Mobibrasil e Benfica, de Diadema, e Viação Padre Eustáquio, de São Caetano do Sul, também operam sem dificuldades.

Marco Antônio Aleixo reflete que o resultado final do protesto foi positivo, apesar das poucas horas de duração. “Estamos preparando novas manifestações para o dia da votação do PL 4330”, diz Aleixo, apesar de ainda não haver data definida para a deliberação. “Estamos nos articulando, porém, para que os senadores retirem o projeto da pauta”, finaliza Aleixo. A categoria ainda não tem datas definidas para novas reuniões com representantes do governo.

Na capital paulista, trens da CPTM, Metrô e ônibus municipais não tiveram problemas.

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